Ranking de investimentos 2022
Uma curadoria dos investimentos em startups no Brasil em 2022.
Acompanhe os principais acontecimentos mês a mês.
O Startupi noticiou mais de R$ 689 milhões em investimentos em dezembro. O mês também foi repleto de grandes aportes, como o da 100 Foods, foodtech brasileira de produtos à base de plantas, que recebeu aporte de R$ 4 milhões, liderado pelo fundo Futurum Capital.
Com foco em PMEs, a Piwi, corretora digital de saúde para pequenas e médias empresas, recebeu aporte de R$ 21,5 milhões, que serão utilizados no aprimoramento de sua frente digital e escala comercial.
A Cash.in, plataforma de trade marketing e prêmios digitais, recebeu uma nova rodada de investimentos de R$ 7 milhões, liderada pela gestora de fundos de investimento Bertha Capital.
Esse mês, a Bossanova Investimentos chegou ao seu 85º exit. Em 2018 a Bossanova liderou a rodada de investimentos na ACE, em conjunto com um grupo de investidores. O objetivo do aporte foi fortalecer o ecossistema brasileiro de investimento early stage, em que a ACE acelerava as Startups e a Bossanova fazia os investimentos.
Após 5 anos, as empresas entenderam que o mercado brasileiro já está em um novo patamar de maturidade e que faz sentido continuarem colaborando, porém numa atuação mais independente.
O Startupi noticiou mais de R$ 2,3 bilhões em investimentos em novembro. O mês também foi repleto de grandes aportes, como o da Volocopter, empresa com soluções para aeronaves elétricas, que recebeu aporte de US$ 182 milhões.
Focando em ESG, a project44, plataforma de visibilidade para a cadeia de suprimentos, levantou uma rodada de investimento de US$ 80 milhões, liderada pela Generation Investment Management.
No setor de segurança, a DeepNeuronic, que trabalha para automatizar e agilizar sistemas de segurança, recebeu um investimento de 1.5 milhão de euros vindos da Ged Ventures, de Portugal. A empresa recebeu aporte com pouco mais de 1 ano de operação.
Com foco em expandir suas atividades no Brasil, a Liti Saúde, healthtech que acompanha as pessoas no processo de perda de peso e melhoria da saúde metabólica, recebeu um aporte seed de R$ 21 milhões. O valor será investido no produto e tecnologia da empresa.
Ainda neste mês, o BTG Pactual, um dos maiores bancos de investimentos da América Latina, anunciou a expansão de sua plataforma internacional com o lançamento no Chile, sendo a primeira de investimentos do banco fora do Brasil.
Confira abaixo mais startups que receberam investimento em novembro:
O Startupi noticiou mais de R$ 4,24 bilhões em investimentos em outubro. O mês também foi repleto de grandes aportes, como o da Byju’s, edtech indiana focada em skills do futuro, que recebeu um aporte no valor de R$ 1,2 bilhão. O novo investimento elevou o valor da startup para R$ 113 bilhões.
No setor de educação, outra edtech recebeu aporte, a Jasper, startup de criação de conteúdo a partir de inteligência artificial, recebeu um investimento de R$ 646 milhões, elevando seu valuation para R$ 7,7 milhões. Com o novo investimento, a empresa se tornou unicórnio em apenas 18 meses.
Já no setor de HRTechs, a Factorial, empresa de processos de RH e DP para PMEs, recebeu nova rodada de investimento Série C de R$ 620 milhões. Com o valuation de R$ 5,17 milhões, a startup é o mais novo unicórnio europeu com escritório no Brasil.
Outro setor que recebeu aporte, é o de fintech, a Quod, empresa nacional de soluções de gestão, modelagem e análise de dados financeiros e alternativos, recebeu um aporte de R$ 420 milhões da LexisNexis Risk Solutions, para expandir seu portfólio .
Ainda neste mês, a Kijani Investimentos, gestora de recursos brasileira especializada no agronegócio, levantou mais R$ 334 milhões em uma segunda rodada de captação para o seu Fiagro, fundos de investimentos específicos para o meio agro, se consolidando como um dos maiores Fiagros do Brasil em termos de patrimônio líquido.
Confira abaixo mais startups que receberam investimento em outubro:
O Startupi noticiou mais de R$ 13 bilhões em investimentos em setembro. O mês também foi repleto de grandes aportes, como o da Solfácil que recebeu aporte follow-on de US$ 30 milhões. O novo aporte na empresa que oferece soluções para energia solar é complementação do investimento Série C de US$ 100 milhões.
No setor de vendas, a Infracommerce, empresa que digitaliza os canais de vendas de indústrias e varejo, levantou R$ 400,8 milhões em sua subscrição privada e atingiu o valor máximo que pretendia captar para fortalecer a estrutura do seu capital.
No mesmo segmento, a Cortex recebeu nova rodada de investimentos Série C de R$ 260 milhões liderada pela Lightrock. O novo investimento consolida a empresa como a mais bem capitalizada do segmento de Inteligência para Marketing e Vendas na região.
Já no setor financeiro, a Credix, plataforma de blockchain que conecta globalmente investidores institucionais com originadores de empréstimos em mercados emergentes, recebeu uma rodada Série A de R$ 60 milhões. Os novos recursos vão permitir impulsionar ainda mais os avanços na tecnologia da empresa, a fim de construir uma infraestrutura de crédito global.
Para o fomento das startups, a Braskem, lançou o Oxygea, hub para startups que contará com o investimento de aproximadamente US$ 150 milhões para o desenvolvimento de novos negócios. O objetivo é ajudar startups com viés voltado à sustentabilidade e à transformação digital.
Chega ao mercado a EXT Capital, uma empresa com foco em ajudar as startups de maior destaque do portfólio da DOMO Invest para que possam ir mais longe, contribuindo principalmente com soluções de funding – desde planejamento financeiro, estruturação e coinvestimento em novas fontes de financiamento.
O Startupi noticiou mais de R$ 5,8 bilhões em investimentos em agosto. O mês também foi repleto de grandes aportes, como o da Caju Benefícios, que recebeu aporte de US$ 25 milhões para crescer e aumentar a oferta de produtos oferecidos a seus milhares de clientes.
Nas rodadas de série D, o dr.consulta, healthtech que oferece consultas, exames e serviços de saúde, recebeu um aporte de R$ 170 milhões. Os recursos irão para a consolidação e expansão do ecossistema completo de saúde e tecnologia desenvolvido pela startup, que tem modelo inovador de atendimento médico centrado no paciente.
No setor financeiro, a MovilePay, fintech investida pela Movile, recebeu uma captação adicional de R$ 100 milhões por meio do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). O valor complementa a captação de R$ 200 milhões realizada em agosto de 2021 e será usado para viabilizar crédito para a cadeia de restaurantes parceiros do iFood.
Na categoria de fundos de investimento, a Votorantim S.A. e Temasek se uniram para criar uma nova oportunidade de investimento em setores de crescimento (growth capital) no Brasil. Pelos termos do acordo, as empresas serão parceiras em um novo fundo de investimento, no qual as partes se comprometeram a alocar um total de mais de R$ 3,6 bilhões.
Ainda esse mês, a gestora carioca Fuse Capital deu início à captação para seu segundo fundo, o Fuse Capital Fund II, que terá como tese central investir em startups inovadoras em web3. A iniciativa acontece após a casa já ter realizado investimentos de sucesso no universo de blockchain e cripto em seu primeiro fundo, cuja tese era mais diversificada. Este é o único fundo na América Latina com foco exclusivo nesta tese. O objetivo é levantar, ao todo, US$ 50 milhões.
As startups receberam R$ 5,9 bilhões de reais em investimentos em julho. O mês também foi repleto de grandes aportes, como o da B Capital, empresa de investimentos, que levantou US$ 250 milhões do Ascent Fund II, para seu fundo dedicado a startups em estágio inicial.
Nas rodadas de série F, a Creditas, fintech focada em soluções financeiras especializadas e com garantia, concluiu uma extensão de US$ 50 milhões. A expansão da rodada traz o Andbank, banco privado global, e consolida uma parceria estratégica entre as companhias.
No setor de fintechs do varejo, a Credz realizou captação de recursos mediante emissão da 7ª série do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), no valor total de R$ 400 milhões. Os recursos serão para expansão nacional das operações, para conquistar novos parceiros varejistas e fazer a manutenção dos investimentos em inovações tecnológicas, financeiras e de marketing.
Outro aporte no setor financeiro foi o da Educbank, fintech que oferece serviços financeiros escolares. A companhia recebeu R$ 200 milhões para expandir suas operações e ampliar o acesso à educação de qualidade no Brasil.
A Carbonext também finalizou sua segunda rodada e arrecadou R$ 200 milhões em seu capital, o investimento foi liderado pela Shell Brasil. O recurso será utilizado para investir em tecnologia embarcada nos projetos de preservação florestal e para o desenvolvimento de novas áreas de negócios, como bioeconomia e reflorestamento na Floresta Amazônica.
Ainda esse mês, a wepipe, startup capixaba que oferece solução para gestão de processos empresariais, captou R$400 mil em uma rodada de investimentos liderada pela Bossanova Investimentos e Equity Rio.
Nas rodadas de série B, a Take Blip, plataforma em nuvem de business messaging, recebeu um aporte de US$ 70 milhões. Com esse investimento, a empresa planeja acelerar sua expansão internacional e focar no suporte à sua equipe, cultura, evolução de produtos, clientes e aquisições.
No setor de educação a Odilo, plataforma de streaming de educação, recebeu um aporte de capital de US$ 64 milhões liderado pela Bregal Milestone, aceleradora de tecnologia da Europa. Com o investimento, a Odilo Brasil contratará dezenas de novos profissionais nas próximas semanas e acelerará seu plano de desenvolvimento para atender o mercado brasileiro e ampliar seu catálogo com conteúdo local.
Ainda esse mês, o surfista Gabriel Medina, com o apoio da Carpa Family Office, seu empresário Felipe Stanford, e Ricardo Laureano Siqueira, lançou o fundo Kauai Ventures que oferece uma visão de negócio baseada em investimentos próprios e quer fomentar a inovação na Web3 ao investir em projetos voltados para green e blue economy, wellness e social & gaming.
Com o objetivo de internacionalizar as empresas brasileiras, a investidora e empreendedora Camila Farani também anunciou uma parceria com os investidores Geraldo Neto e Flavio Pripas, para criar a Staged Ventures, gestora de fundos de investimentos, que inicialmente investirá US$ 50 milhões em startups.
Por fim, a Associação para Investimento de Capital Privado na América Latina (LAVCA) divulgou um estudo sobre os aportes feitos nos últimos três meses nas empresas da América Latina. Segundo o levantamento as companhias da região levantaram US$ 2,8 bilhões em 190 transações.
Confira abaixo os principais investimentos do mês:
As startups receberam mais de R$ 5,9 bilhões de investimentos em maio. O mês também foi repleto de grandes aportes, novos fundos e diversos unicórnios. Começando pela Advent, empresa de private equity, que concluiu a captação de recursos no valor de US$ 25 bilhões para seu principal fundo de investimentos: Advent International GPE X.
Esse mês também tivemos a notícia de um novo unicórnio colombiano no mercado. A Habi, plataforma de vendas de casas online, recebeu investimento Série C no valor de US$ 200 milhões, do Softbank, Homebrew, Inspired Capital e Tiger Global.
Ainda sobre os aportes de Série C, a Nowports, startup mexicana de logística digital de cargas, recebeu um aporte no valor de US$ 150 milhões e também se tornou um novo unicórnio.
A Dock, plataforma de tecnologia para meios de pagamentos e banking, fez captação de US$ 110 milhões em Growth Capital. Com o aporte, a startup fica com um valuation de mais de US$ 1,5 bilhão e também entra para a categoria de unicórnios no mercado.
Por fim, a PitchBook, empresa SaaS de pesquisa sobre mercado de capital privado, divulgou um ranking das 10 Venture Capital mais ativas na América Latina, por número de deals, e o Brasil dominou a lista.
As startups receberam R$ 1,5 bilhão de investimentos em abril. O mês também foi repleto de grandes aportes, novos fundos e novidades. Começando pela Inspirali, subsidiária da empresa Ânima Educação focada em educação médica, que recebeu aporte de R$ 1 bilhão, feito pela DNA Capital e Ânima.
A Sky Mavis, estúdio de jogos de Singapura, criador do Axie Infinity, principal jogo play-to-earn de NFT (non-fungible tokens), recebeu aporte de US$ 150 milhões da Binance, provedora global de infraestrutura para o ecossistema blockchain e de criptomoedas. A Sky Mavis usará os recursos para compensar os usuários prejudicados com o ataque de US$ 625 milhões à blockchain Ronin, que sofreu o maior hacking da história.
Já a unico, startup de soluções de identidade digital, levantou US$ 100 milhões liderada pelo Growth Equity. Com a transação, a unico passa a ser avaliada em US$ 2,6 bilhões, tornando-se a segunda empresa de Software as a Service (SaaS) enterprise mais valiosa da América Latina.
Por fim, na categoria de série B, a Justo, startup do setor de supermercados on-line, com operações no Brasil, México e Peru, recebeu investimento de US$ 152 milhões liderado pela General Atlantic, empresa líder global em capital de crescimento. A companhia usará o novo capital para financiar seu crescimento, incluindo expansão geográfica no Brasil, México e Peru, e em novas regiões da América Latina, além de investir em tecnologia.
As startups receberam mais de R$ 7,5 bilhões de investimentos em março. O mês também foi repleto de grandes aportes, novos fundos e novidades. Começando pela Evino, um dos maiores grupos varejistas de vinhos, que levantou R$ 650 milhões em uma rodada de investimento liderada pela Vinci Partners.
A Contabilizei, um dos maiores escritórios de contabilidade do Brasil e líder em abertura de empresas, recebeu investimento de R$ 320 milhões liderado pelo SoftBank.
Na categoria de aporte de Séries A, a Cayena, marketplace B2B focado na indústria de reposição de alimentos em atacado, recebeu R$ 100 milhões, liderada pela Vine Ventures.
Na mesma categoria, a Vittude, referência em psicologia on-line e saúde emocional corporativa, recebeu um aporte de R$ 35 milhões, liderado pela Crescera Capital. O capital será utilizado para acelerar a estratégia de crescimento da scaleup.
Por fim, a Dream2B, international venture builder que conecta os ecossistemas do Canadá e do Brasil, recebeu investimento de US$ 10 milhões, realizado pela Victory Square, para investir na internacionalização de startups brasileiras que já estão no seu portfólio.
As startups receberam mais de R$ 4,7 bilhões de investimentos em fevereiro. O mês também foi repleto de grandes aportes, novos fundos e novidades. Começando pela Neon, que levantou R$ 1,6 bilhão em sua rodada da Série D. A rodada foi feita pelo BBVA, grupo global de serviços financeiros, com franquias líderes na Espanha, América Latina e Turquia, entre outros mercados.
Na categoria de aporte de Séries C, a Betterfly, plataforma de benefícios orientada por propósito social, levantou uma rodada no valor de US$ 125 milhões, atingindo o status de primeiro unicórnio social da América Latina, avaliada em mais de US$ 1 bilhão. A empresa, que nasceu no Chile, alcançou este marco apenas seis meses após arrecadar US$ 60 milhões na Série B, que permitiu o início de sua expansão internacional.
No tópico de fundos de investimento, os ex-executivos do SoftBank Felipe Affonso, Noah Stern e o economista Rafael Serson, lançaram o Cloud9 Capital, um fundo dedicado a apoiar startups inovadoras e escaláveis lideradas por founders visionários, mas que ainda não entraram na rota tradicional de investimentos. Os cheques devem iniciar no valor de R$ 20 milhões.
Não querendo ficar para trás, o empresário e investidor Romero Rodrigues, fundador do Buscapé, uma das primeiras startups brasileiras, se uniu a Headline, gestora de venture capital recém-criada, e a XP Inc. para criar novo fundo de venture capital.
Para saber o que os investidores procuram na hora de investir em um negócio, o Startupi conversou com Caito Maia, fundador da Chilli Beans, e João Appolinário, CEO e fundador da Polishop. Os investidores compartilharam dicas sobre o processo de captação de dinheiro, o que fazer para atrair aportes e como preparar um pitch matador para ter o merecido destaque no mercado.
As startups receberam mais de R$ 1,9 bilhão de investimentos em janeiro. O mês também foi repleto de grandes aportes, novos fundos e novidades. Começando pela Brex, que levantou mais de US$ 300 milhões em uma extensão da sua rodada Séries D liderada pela Greenoaks Capital e Technology Crossover Ventures (TCV).
Na categoria aporte de Séries A, a Tabas, proptech especializada em aluguel de apartamentos totalmente mobiliados e com design exclusivo, recebeu a captação de US$ 14 milhões. O objetivo é se tornar a maior operadora de aluguel flexível para estadias de médio e longo prazo da América Latina.
Passando para a rodada de Séries F, a Creditas, plataforma on-line de crédito com garantia, recebeu aporte de US$ 260 milhões, que avalia a empresa em US$ 4,8 bilhões. O aporte traz a Fidelity Management and Research Company (“Fidelity”) como um novo acionista-chave da empresa.
No tópico de fundos de investimento, a empresa de impacto global Palladium, através de seu braço de gestão de ativos Bamboo Capital Partners, firmou uma parceria estratégica com a KPTL, uma das maiores gestoras de Venture Capital do Brasil. Assim nasce o Fundo BLOC Latam, com o objetivo de captar até US$ 100 milhões para investimentos em companhias que gerem transformação social no Brasil e na América Latina. A parcela destinada a investimentos em até 25 empresas brasileiras de impacto é de US$ 50 milhões.
Não querendo ficar para trás, a Roca Group lançou a Roca Group Ventures que planeja destinar entre € 500 mil a € 2 milhões em projetos de empreendedorismo que desenvolvam sua atividade em áreas estratégicas para empresas. A empresa estima que, no prazo de cinco anos, o portfólio de investimentos será composto por 10 a 15 empresas com foco global.