* Por Pedro Signorelli
Para quem ainda não está tão familiarizado assim, os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) – podem transformar a sua empresa, os seus colaboradores e principalmente você.
Trata-se de uma ferramenta de gestão que possui ciclos menores do que o anual, permitindo realizar um planejamento de curto prazo, que possibilita ajustes frequentes e constantes no seu plano de execução da estratégia, sem perder de vista o objetivo de médio e longo prazo.
Os OKRs são capazes de resolver alguns problemas essenciais nas empresas, como falta de alinhamento, falta de foco, desengajamento das pessoas, colaboradores acomodados e também falta de responsabilização. E por conseguirem acabar com essas dificuldades, são responsáveis por gerar ótimos resultados, como maior clareza de direção, melhor priorização, times mais engajados, mais entrosamento entre as áreas, mais e melhores resultados alcançados.
Podemos perceber que a gestão por OKR traz inúmeros benefícios, além de evitar problemas que poderiam causar uma grande dor de cabeça. No entanto, apesar de ótimas funcionalidades, a ferramenta ainda não é compreendida por muitos. Por essa razão, decidi elencar as 5 maiores bobagens que são ditas sobre OKR atualmente:
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1 – OKR é uma estratégia
Os OKRs não são uma estratégia. São uma das formas – talvez a melhor – de sintetizar a sua estratégia. Estratégia é a sua visão de geração de valor com ideias e alguns caminhos para serem colocados em prática. Os OKRs ajudam a deixar a estratégia mais clara e específica, possibilitando a concretização das suas ideias e quantificando o impacto que está sendo gerado pelas ações em curso, que lhe mostrarão se você está no caminho certo ou não.
2 – OKR é um método
Não é simplesmente um método. No entanto, contém um método com um núcleo comum, mas com diversas formas de ser aplicado. Existe um método ou vários para implementar os OKRs, além do método de construção dos OKRs propriamente dito. Porém, é importante deixar claro que os OKRs se assemelham mais a um conjunto de princípios e valores, que devem ser implementados por meio de um processo de gestão, para levá-lo a alcançar os melhores resultados.
3 – O que importa mesmo são as métricas
As métricas são uma parte importante sim, mas não são o fator mais essencial dentro desse processo. O que importa mesmo é conseguir criar o contexto correto para o que precisa ser perseguido. Caso contrário, suas métricas lhe mostrarão uma direção, mas você não saberá se é a correta.
4 – OKRs são metas em um novo formato
Acredite em mim, você não vai atingir melhores resultados chamando suas metas de OKRs. Encontro muitos casos nas organizações que me procuram para implementar OKRs tendo já começado sua caminhada.
É preciso mudar a forma de pensar, os processos e os incentivos, para que a ferramenta consiga entregar os resultados prometidos. Simplesmente chamar o objetivo de título não vai mudar suas metas mal construídas, que não geram foco e nem alinhamento, criando ambiguidades e dificultando as conversas para alcançá-las.
5 – OKRs vão entregar benefícios com você definindo metas da mesma maneira que fazia antes
É raro, mas acontece muito. Coloque um título, descreva um objetivo e junte algumas métricas. Pronto! É isso que fazem normalmente. Por outro lado, se você não trouxer o contexto correto e definir a direção de forma mais clara, permanecerá tão confuso como antes. Neste caso, você tem uma meta com um novo nome.
Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.
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