O aplicativo de poupança e investimento Acorns, com sede nos Estados Unidos, levantou US$ 300 milhões de investidores privados. O aporte aconteceu após a empresa adiar os planos de chegar à bolsa de valores.
A rodada de financiamento da Série F foi liderada pela empresa de private equity TPG e acompanhada pela Bain Capital Ventures, BlackRock, Galaxy Digital e a empresa de investimentos da estrela do Brooklyn Nets, Kevin Durant.
Fundada em 2012, a Acorns permite que seus clientes invistam o troco extra de transações com cartão em um portfólio de ETFs. Para fazer isso, os 4,6 milhões de clientes da fintech pagam taxas mensais que variam entre US$ 3 e US$ 5.
O novo capital ampliará os produtos da startup para permitir novas ofertas de criptomoedas e a criação de produtos específicos para determinados nichos de cliente, como as famílias. A companhia também pretende investir em ações de educação financeira.
O CEO da Acorns, Noah Kerner, disse à CNBC: “Acreditamos que a convergência de produto e educação em dinheiro é a maneira de envolver as pessoas em melhores comportamentos.
“É difícil fazer com que as pessoas leiam sobre dinheiro em primeiro lugar, é ainda mais difícil fazer com que as pessoas retenham a informação. E achamos que o aprendizado ativo é a solução para isso”, afirmou o CEO.
A arrecadação de fundos da Acorns ocorre logo depois que ela descartou o plano de abrir o capital em janeiro deste ano por meio de um acordo SPAC de US$ 2,2 bilhões com a Pioneer Merger Corp. “As preocupações que tínhamos sobre o mercado SPAC eram que seríamos agrupados em um grupo de empresas que talvez estivessem se valorizando de maneira inflada”, explicou.
Ele também acrescentou que a Acorns abrirá seu capital “quando os mercados voltarem a ser mais receptivos às listagens de fintech”, por meio de uma oferta pública inicial tradicional.
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