O ano letivo está para começar em faculdades por todo o país. Além das novas disciplinas um dos grandes desafios a serem enfrentados é organizar o material de estudo para se dar bem no final do semestre. E a web pode ser um grande aliado neste trabalho, melhor que fotocópia (ou xerox) pra cá, fotocópia pra lá, cadernos, livros, anotações…
Foi a partir daí que Renato Freitas resolveu criar o Ebah. Ele, como estudante do último ano de Escola Politécnica da USP na época (Agosto de 2006), viu que poderia diminuir a quantidade de fotocópias usando a internet como aliada. O Ebah une rede social a compartilhamento de informações acadêmicas e grupos de discussões.
Como todo site que hospeda conteúdo gerado pelo usuário, o Ebah pode sofrer com problemas de direito autoral. Todo o conteúdo fica sob Creative Commons e os usuários escolhem o tipo quando sobem um material. E se alguém notar algo que infrinja os direitos autorais, pode denunciar que o conteúdo será verificado e se realmente estiver irregular é retirado do ar.
Abrange todos os cursos de graduação reconhecidos pelo MEC, além de alguns de outros países de língua portuguesa por solicitação de usuários ou instituições. Ao todo são 219 cursos de graduação e 5198 instituições de ensino cobertas.
Hoje o serviço tem mais de 160 mil usuários cadastrados e faz quase meio ano que o serviço se sustenta por conta própria. E boa parte do capital da empresa é reinvestido para ampliação do mercado e serviços do Ebah.
Esse crescimento todo é resultado do objetivo primordial de diminuir o uso de fotocópias na USP. Perguntei ao Renato se isso foi atingido e a resposta foi: Sim!