A área de dados segue em crescimento em 2025 e mantém-se como uma das principais portas de entrada para quem busca reposicionamento profissional. A Escola DNC, edtech voltada ao ensino prático em tecnologia, registra aumento expressivo na procura por cursos voltados à análise e inteligência de informações, refletindo a demanda do mercado por perfis técnicos com capacidade estratégica.
Segundo a International Data Corporation (IDC), o setor global de inteligência analítica e artificial deverá ultrapassar US$ 500 bilhões até o final do ano. No Brasil, o avanço digital, aliado ao crescimento do comércio eletrônico, impulsiona contratações em segmentos como financeiro, saúde e varejo. Empresas buscam profissionais que interpretem dados, antecipem tendências e melhorem decisões operacionais.
“Os dados são as principais apostas profissionais para quem procura trocar de área de trabalho em 2025”, afirma Lucas Rana, CEO da Escola DNC. “O avanço tecnológico cria a necessidade das empresas contarem com profissionais capacitados para interpretar e organizar o grande volume de informações do universo digital, impulsionando decisões estratégicas e revolucionando indústrias.”
Um levantamento da DNC aponta os cursos mais procurados entre os 23 temas oferecidos. A formação em Analista de Business Intelligence lidera a lista com 34,5% das matrículas, seguida por Cientista de Dados (32%) e Analista de Dados (26%).
Bárbara Araújo, Engineering Manager da DNC, explica que conhecimento técnico precisa estar alinhado à clareza na apresentação dos resultados. “Transformar análises em ações concretas é um diferencial competitivo. As companhias valorizam profissionais que, além de interpretar indicadores, saibam apresentar resultados de forma clara e impactante.”
Entre os conhecimentos técnicos mais exigidos estão linguagens como Python e R, domínio de SQL, uso de ferramentas como Power BI e Tableau, além de noções de estatística aplicada. Porém, segundo Araújo, habilidades comportamentais também são decisivas. “Profissionais de dados devem converter números em narrativas que orientem a gestão empresarial. Quanto mais clara for essa comunicação, maior será o impacto da análise.”
A gerente destaca erros frequentes cometidos por iniciantes, como priorizar ferramentas em vez de fundamentos. “Focar exclusivamente em plataformas, sem compreender estruturação de métricas e estatística, pode limitar o desenvolvimento. Outro equívoco é negligenciar a comunicação, que é fundamental para traduzir os dados em soluções práticas.”
A falta de um portfólio realista é outro ponto citado. “As empresas valorizam projetos aplicados à realidade. Criar avaliação com dados públicos e publicá-las no GitHub ou em redes sociais é uma estratégia eficiente para se destacar”, afirma Araújo.
Para manter a competitividade, a especialista recomenda engajamento contínuo com a comunidade de dados, participação em desafios de plataformas como Kaggle e DataHackers e aprendizado sobre novas tecnologias, como MLOps e computação em nuvem. A conexão com profissionais influentes e grupos especializados também contribui para o desenvolvimento prático.
Com salários que ultrapassam R$ 20 mil em posições seniores, funções como engenheiro de machine learning e cientista de dados continuam entre as mais valorizadas. O perfil buscado combina precisão técnica, pensamento analítico e visão de negócio.
“O setor de dados está em expansão e precisa de profissionais que saibam aprender, se adaptar e resolver problemas reais”, conclui Araújo. Para quem deseja iniciar nesse campo, o investimento em capacitação contínua e experiência prática se torna fator decisivo para inserção e crescimento no mercado.
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