A Awari, startup dedicada em ensinar e desenvolver de forma prática e humanizada quem almeja trabalhar no setor de tecnologia, acaba de receber um investimento-anjo de R$2 milhões. O valor será investido principalmente na expansão do time e na estruturação de seu Income Share Agreement, ou modelo de sucesso compartilhado.
Em 2018, após atuar como Product Designer em diversas startups do Vale do Silício, Fábio Muniz precisou montar uma equipe de designers brasileiros e notou que a mão de obra nacional estava distante do nível técnico já visto em outros países. Assim, nasceu a escola digital que hoje, com apoio de mentores oriundos de empresas como Amazon, Nubank, QuintoAndar e XP Investimentos, aposta em cursos personalizados a distância para contribuir com o aperfeiçoamento, orientação e planejamento de carreira.
Atualmente, a Awari conta com três áreas de atuação: Data & Tech, Product & Design e Business & People. Na plataforma, os alunos podem escolher entre duas propostas de ensino: os cursos intensivos com, aproximadamente, quatro meses de duração, que contam com sessões de consultoria de carreira com orientações sobre LinkedIn, preparo para entrevista e storytelling do aluno, e o curso de sucesso compartilhado que possui nove meses de duração, e oferece projeto de carreira para os alunos, além de poder ser pago apenas após a Awari inserir o aluno no mercado com um salário superior a R$ 3.500.
“Nossa proposta é oferecer conteúdos técnicos e atividades práticas para que os alunos possam vivenciar agora, o que poderão encontrar ao ingressar no mercado amanhã. Sabemos que profissionais de excelência são formados por suas habilidades em gerenciar expectativas e solucionar problemas”, explica Fábio Muniz, CEO da Awari. Em ambos, ao final do curso, os alunos entregam um projeto finalizado que pode ser usado como portfólio nas entrevistas.
Os mentores que acompanham todo o processo de evolução e desenvolvimento dos estudantes são profissionais de alto nível que estão no dia a dia de grandes empresas e, por isso, sabem das dificuldades e das qualificações mais importantes dentro do cenário atual. De acordo com Fábio Muniz, o setor de tecnologia se move extremamente rápido. Por isso, cada vez mais, as empresas têm observado a capacidade de desenvolvimento e agilidade dos candidatos, não apenas o currículo. Desta forma novos formatos de aprendizado surgem, ganham espaço e atraem a atenção dos recrutadores.
O time da Awari é composto por 17 especialistas que atuam de maneira remota pelo país. Até o final de fevereiro o número deve dobrar. Além disso, até o final deste ano, a escola também quer apostar em outras vertentes de tecnologia. ”Sabemos que a educação impacta positivamente a sociedade. Por isso, temos convicção no crescimento da companhia e de todos que estejam ligados à ela direta ou indiretamente”, conclui Muniz.
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