A PagCondomínio, fintech de soluções para condomínios, recebeu um aporte liderado pelo fundo da Goldstreet Venture Capital, voltado para empresas de impacto social de acordo com as diretrizes da ONU (Organização das Nações Unidas) e pela empresa O Board, que auxilia investidores e startups a fazerem negócios mais seguros e sustentáveis. O valor do investimento não foi revelado.
Nascida em 2017, a startup paulistana ajuda tanto os condomínios quanto os moradores, por facilitar o processo de pagamento de taxas condominiais para moradores dos condomínios parceiros. “Após fechada a parceria com o condomínio, os moradores podem cadastrar seus cartões de crédito como forma de pagamento da taxa condominial mensal. Dessa forma evitam o esquecimento de pagar o boleto e também ganham suas milhas no cartão de crédito. É um ganha ganha para todos”, explica Acácio Carvalho, fundador da plataforma.
E não são apenas os moradores que ganham com essa solução, os administradores e síndicos dos condomínios também têm sua vida facilitada. Com o serviço, a startup PagCondomínio acaba reduzindo em até 15% a inadimplência dos condôminos, além de fornecer ferramentas mais ágeis para sua administração financeira e maior previsibilidade do fluxo de caixa.
O que dizem os investidores
Segundo Gustavo Ipolito Jr., CEO do fundo, “O investimento na PagCondomínio serviu para medirmos o apetite do mercado para iniciativas desse tipo e foi recebido com bons olhos, uma vez que esse mercado movimenta cerca de R$ 65 bilhões anualmente. Essa startup também abre novas possibilidades e influencia positivamente a vida das pessoas, mesmo que de forma inicialmente pequena, e esse é um dos principais objetivos da nossa empresa”.
Essa segunda captação de recursos foi apenas o início para algo maior. “Nossa empresa é uma das sócias da Pag Condomínio desde antes do início da pandemia, pois acreditamos no potencial do setor, da empresa e do próprio Acácio (fundador). Além de estarmos em diversos condomínios, já estamos em conversas avançadas com quase 50 mil outros condomínios que querem implementar a solução. Os administradores e síndicos estão vendo a plataforma como um jeito de reduzir seus riscos financeiros, principalmente com essa crise econômica advinda da pandemia do coronavírus. E além disso, já temos engatilhado algumas outras ferramentas para ajudar ainda mais condomínios e moradores”, completam Ricardo Voltan e Luiz Fernando, sócios executivos do Board e conselheiros da startup.
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