A KPMG anunciou o apoio institucional à WE Impact,Venture Builder dedicada a startups de tecnologia lideradas por mulheres. A iniciativa, pioneira na KPMG em todo o mundo, está distribuída em algumas frentes de ações: investimento de R$ 1 milhão em debêntures simples de série única não conversíveis em ações, compartilhamento de conteúdo, participação em mentorias coletivas e realização de eventos. A atuação conjunta das duas organizações também será direcionada para que os recursos compartilhados com as startups investidas incluam uma rede exclusiva de profissionais de destaque no mercado e grandes corporações para apoiar o aperfeiçoamento de seus produtos tecnológicos, construção de times e desenvolvimento de growth mindset.
“O objetivo do nosso apoio é apostarmos no empreendedorismo feminino e contribuirmos de fato para o crescimento do ecossistema de startups fundadas por mulheres. Apenas 7% das startups consideradas unicórnios no Brasil, ou seja, com avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão, têm fundadoras mulheres. Queremos impactar positivamente esse mercado. Há muito o que fazer e estamos no caminho certo para transformarmos essa realidade”, afirma Carolina de Oliveira, sócia-diretora de Private Enterprise da KPMG no Brasil.
Atuando no Brasil desde 2020, a WE Impact proporciona investimentos de até R$ 500 mil em startups early-stage que tenham mulheres no quadro societário e/ou na direção. Além disso, as startups precisam ter tecnologia embarcada, hardware ou software, e modelo de negócios B2B. Desde a sua fundação, a Venture Builder já investiu mais de R$ 1,5 milhão no empreendedorismo feminino tecnológico, impactando a vida de mais de 100 mulheres desse ecossistema. A partir do apoio da KPMG, a ideia é impactar, nas diversas ações, mais de mil mulheres.
“O apoio da KPMG é estratégico para mitigar as principais causas de mortalidade das startups fundadas por mulheres. Nosso foco será contribuir para destinar recursos financeiros e conhecimento para startups alinhadas com essa vertente de diversos setores e regiões do Brasil. Estamos apostando, por meio deste apoio, nessas startups e no impacto que suas soluções podem gerar para o mercado e a sociedade”, afirma Jubran Coelho, sócio-líder de Private Enterprise da KPMG no Brasil.
Para as empreendedoras, a WE Impact oferece capital financeiro e intelectual, networking e acesso a uma grande rede de especialistas de forma simultânea, aplicando uma metodologia de Venture Management que vai muito além do acompanhamento de indicadores. Para os investidores e grandes corporações parceiras, promove a conexão a startups que têm mulheres no comando, disponibilizando acesso à real inovação por meio da diversidade aliada à tecnologia. Nesse sentido, a WE Impact e o apoio da KPMG devem ajudar empreendedoras dispostas a liderarem empresas inovadoras que resolvam problemas reais em escala significativa.
“A WE Impact acredita na diversidade aliada à tecnologia como driver de inovação. Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, somos signatárias dos Princípios de Empoderamento das Mulheres da Organização das Nações Unidas (ONU), assumindo publicamente nosso compromisso com a agenda de empoderamento feminino no mercado de trabalho. A expectativa é que o apoio da KPMG possa fortalecer ainda mais essa atuação, que é positiva tanto do ponto de vista social como econômico”, afirma Lícia Souza, fundadora e CEO da WE Impact.
Com objetivo de auxiliar a construção de ambientes mais equitativos nas startups, a empresa lançou recentemente, em parceria inédita e pioneira com a ONU Mulheres e Gema Consultoria, a cartilha “Princípios de Empoderamento das Mulheres para Startups”. O material considera as particularidades desse tipo de empresa, que passa por fases específicas de desenvolvimento, por exemplo, na hora de criar e implementar mecanismos para promover a equidade de gênero, inserindo-os na estratégia do negócio.
No Brasil, a KPMG também atua para proporcionar um ambiente acolhedor, seguro e livre de discriminação, que favoreça a multiplicidade de opiniões e garanta os direitos de cada um, independentemente de características e crenças pessoais. Esse esforço está alinhado à atuação cidadã e a própria estratégia da KPMG e se concretiza sob a coordenação do Comitê de Inclusão, Diversidade e Equidade (CIDE) em quatro dimensões: gênero (Know), LGBTQI+ (Voices), Raça e Etnia (Ebony) e Pessoas com Deficiência (Buddies).
Fundado em 2009, o Know busca o empoderamento feminino das mulheres da KPMG e do mercado, na carreira e em suas vidas, trabalhando temas como empoderamento pessoal, representatividade, desenvolvimento na carreira, liderança inclusiva, cultura de não assedio, reconhecimento equitativo, mentoring, networking, parentalidade compartilhada, masculinidades, combate a violência de gênero e doméstica, influencia a fornecedores, clientes e mercado em geral com influência direta e apoio a WCD, ONU Mulheres, C101, #Impulse, MM360, entre outros.
Fotos em destaque: Carolina de Oliveira, sócia-diretora de Private Enterprise da KPMG no Brasil.
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