*Por Ricardo Ferreira
O impacto da tecnologia sobre o ambiente corporativo pode ser abordado sob perspectivas distintas, dada a amplitude de se optar pela automatização de processos. Se existe um fator comum e corriqueiro em praticamente todos os materiais que abordam o tema, sem dúvidas, é a figura dos dados. Não por acaso, afinal, a utilização analítica de informações disponíveis representa um futuro inadiável, em que iniciativas são embasadas por referenciais seguros, reduzindo a margem de erros ou medidas equivocadas.
Essa premissa, além de extremamente atrativa, converge com outra condição almejada por inúmeras companhias, que é a disrupção. Etimologicamente falando e dentro do contexto empresarial, o termo se refere à construção de um ambiente capaz de modificar rotas de forma radical, a fim de solucionar pendências e preservar um índice satisfatório de produtividade e desempenho.
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É preciso ter maturidade para mudar e se adaptar, frente a adversidades impostas por um mercado cada vez mais dinâmico. Isso implica em, talvez, superar metodologias que já não demonstrem a eficiência desejada. Reconhecendo a complexidade de um período de transição, com objetivos claros, mas que exigem ações de alta aderência e compatibilidade com a realidade operacional, todos os caminhos levam ao Business Intelligence (BI) como uma consequência natural – e totalmente necessária.
Os dados como elo de união entre tecnologia e profissional focando BI
De acordo com um levantamento realizado pela Accenture, os dados, se somados à tecnologia e às pessoas, culminam em um impulsionador de crescimento para organizações globais, motivando novos negócios a seguirem essa receita. Na prática, o conceito de Business Intelligence traduz a aplicação de volumes elevados de informação em insights proveitosos para a tomada de decisão, por meio de procedimentos agilizados e confiáveis. Enquanto a ferramenta adotada realoca todos os materiais em um espaço automatizado, deixando um passado de inseguranças para trás, o BI torna possível que o gestor, junto de seus colaboradores, aproveite o que há de mais positivo em termos digitais.
Como a própria denominação sugere, nesse cenário, a ideia central é atribuir inteligência à visão do negócio em sua totalidade, passando por pontos que influenciam, direta e indiretamente, na produtividade de todos os departamentos envolvidos. Não seria nenhum absurdo afirmar que melhores escolhas refletem em benefícios variados, afetando setores sensíveis a qualquer organização, desde operações financeiras, otimizando e racionalizando a distribuição de recursos, à gestão comercial, oferecendo parâmetros analíticos sobre novidades e tendências promissoras.
Uma empresa disruptiva requer profissionais disruptivos. O Business Intelligence possibilita que essa união aconteça, de modo a garantir uma sinergia bem-vinda entre inovação e capital humano. O resultado, caso o processo seja conduzido com a excelência esperada, será uma empresa preparada para explorar a tecnologia e suas vantagens, superando momentos adversos e colocando a análise de dados no epicentro de mudanças transformadoras.
*Ricardo Ferreira é Head de Operações na Actionsys. O executivo é pós-graduado em Gerenciamento Estratégico Econômico de Projetos e tem experiência em Gerenciamento de Projetos de TI, incluindo plataforma Web, CRM, ERP, ferramentas de RH, infraestrutura e integrações de serviços.
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