A Grão Direto, plataforma digital de comercialização de grãos da América Latina, fechou uma nova rodada de investimento de R$ 40 milhões que contará com Amaggi, ADM, Cargill e Louis Dreyfus Company (LDC) se juntando aos já investidores: Bayer, Lanx, Grupo Rendimento, Barn, além de outros fundos e investidores individuais, como grandes executivos internacionais e produtores rurais.
O valor, permitirá acelerar a digitalização das negociações de commodities agrícolas, proporcionando à plataforma um verdadeiro salto em termos de volume, receita, alcance, liquidez, novos clientes e escala em todo o território nacional e, potencialmente, também em outros países. A operação foi submetida para análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
A plataforma, que segue atuando de maneira independente, já registra mais de 190 mil downloads de seu aplicativo e com avaliações amplamente positivas, o que é um diferencial no setor de agronegócios. Esse reconhecimento coloca a Grão Direto no mesmo nível de empresas de outros setores, reconhecidas por sua transformação digital e excelente experiência do cliente. Tudo isso indica o grande alcance e engajamento dos produtores rurais na adesão aos processos digitais. “A inovação faz parte do DNA do agricultor brasileiro. A mesma revolução digital já promovida ‘dentro da porteira,’ estamos fazendo junto com ele também fora da porteira!”, destaca Alexandre Borges, CEO da Grão Direto.
Em 2021, foram mais de 200 mil ofertas de compra e venda disponibilizadas por meio da plataforma. A companhia já atingiu a casa do milhão de toneladas em termos de negócios conectados digitalmente, atendendo diferentes públicos: desde pequenos fazendeiros até grandes grupos produtores, nos processos de venda; e pequenos granjeiros até grandes tradings internacionais, passando por cooperativas, fábricas de ração, revendas, corretoras e todos os demais perfis do agro, nas transações de compra. Nos dois últimos anos, clientes da plataforma em mais de 1.100 cidades diferentes registraram negócios conectados digitalmente e o faturamento da Grão Direto cresceu 15 vezes.
Esta terceira rodada de investimento consolida a visão da empresa de construir um ecossistema digital seguro ao redor das negociações de commodities agrícolas e de expandir ainda mais. A Grão Direto, que já contava com investidores estratégicos em suas rodadas anteriores, avança neste sentido com a entrada destas quatro novas empresas e o objetivo é seguir crescendo. “Assim como as bolsas de valores ao redor do mundo surgiram a partir da colaboração de diversos operadores de mercado, queremos seguir trazendo novos investidores estratégicos, sejam eles compradores, distribuidores, cooperativas, indústria e, obviamente, agricultores”, explica Alexandre. “O agro é muito diverso e queremos replicar esta diversidade aqui, reforçando nossa neutralidade, independência e inovação em prol de uma agricultura moderna no Brasil e no mundo”, ressalta o CEO.
A companhia já planeja novas rodadas de investimento nos próximos 18 meses e projeta uma potencial abertura de seu capital dentro dos próximos 5 anos, permitindo ao longo deste processo que os próprios usuários e clientes da plataforma se tornem sócios. “Nossos usuários são nossos maiores embaixadores, já estamos estudando formas de tornar possível, no futuro, que eles também possam ter seu pedacinho, ou seu ‘grãozinho’, nesta imensa lavoura de oportunidades”, explica Alexandre.
O novo aporte permitirá acelerar este caminho. Os investimentos previstos incluirão crescimento ainda maior de seu time (que já quintuplicou de tamanho em 2021, passando de 15 para 75 profissionais), presença em todo o Brasil, ampliação do portifólio de produtos, desenvolvimento tecnológico para oferecer serviços de negociação ainda mais completos — incluindo produtos financeiros, além da ampliação dos serviços de dados e inteligência de mercado.
* Foto destaque: Alexandre Borges (esq.), Pedro Paiva (meio) e Frederico Marques (dir), fundadores da Grão Direto
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