A fintech especializada no mercado secundário de cotas de consórcios, BomConsórcio, acaba de receber um novo aporte de R$ 30 milhões da Crescera Capital. Os recursos serão utilizados para expansão da operação e para a estruturação de um novo FIDC que deve movimentar inicialmente cerca de R$ 200 milhões.
A Crescera destaca-se como uma gestora independente de Private Equity e Venture Capital com R$ 5,2 bilhões sob gestão. “Estamos bastante otimistas em relação ao futuro do BomConsórcio, sobretudo com o impacto que sua atuação representa na vida de milhares de famílias. Temos convicção de que essa parceria será proveitosa e enriquecedora para ambos lados”, comenta Fernando Silva, sócio sênior e responsável pela área de VC da gestora.
Com os recursos investidos anteriormente pelo Grupo Gaia e pelo Fundo de Investimento Criatec II, o BomConsórcio apoia as administradoras de consórcios oferecendo alternativas para consorciados desistentes, sejam titulares de cotas ativas ou já canceladas. A fintech lidera o mercado secundário de consórcios e já movimentou cerca de R$ 300 milhões em direitos creditórios, com mais de 31 mil transações concluídas em sua plataforma.
Atendendo consorciados de administradoras parceiras em todo o Brasil, mantém atualmente em negociação cerca de R$ 900 milhões em direitos creditórios. De forma inovadora, a solução permite que o titular de uma cota de consórcio receba de imediato uma proposta para a venda da sua cota, customizada por inteligência artificial e assegurada por fundos parceiros. A transação é realizada 100% online e o pagamento chega à vista na conta do consorciado.
Além de trazer inovação ao mundo do consórcio, o BomConsórcio traz tecnologias direcionadas à blindagem de suas operações, como integrações de sistemas com administradoras parceiras, prova de vida via biometria facial, uso de OCR – Reconhecimento Óptico de Caracteres para checagem digital de documentos, entre outros protocolos avançados aplicados à segurança da informação e governança de dados e privacidade.
O resultado é uma operação com zero fraudes – mesmo com dezenas de milhares de operações concluídas. “Essa era a grande preocupação de consorciados desistentes e administradoras em transações realizadas antes da existência do BomConsórcio, quando vendas informais de cotas eram vulneráveis a riscos de fraude e ofertas abusivas”, diz Jorge Freire, fundador e CEO do BomConsórcio. Segundo Freire, a cibersegurança é um dos pilares de atuação da fintech, reforçada pelas melhores práticas em usabilidade e performance. “Existe um compromisso de sermos sempre descomplicados, confiáveis e competitivos na oferta das melhores propostas para os consorciados, em um processo totalmente seguro e transparente em todas as etapas”, conclui.
DNA ESG
No âmbito social, o modelo de operação trazido pelo BomConsórcio traz novas oportunidades a consorciados desistentes que, na maior parte das vezes, enfrentam dificuldades financeiras. “Temos pesquisas que apontam que mais de 60% das pessoas que vendem suas cotas de consórcio o fazem para quitar dívidas”, diz Freire. “De acordo com depoimentos de nossos clientes, saber da existência de uma porta de saída justa, segura, acessível, sem espaço para oportunistas e com acompanhamento da própria administradora, dá ao consorciado segurança para a recuperação do seu crédito, além da confiança para aquisição de novas cotas, preservando o consórcio como opção diferenciada para construção de patrimônio ou realização dos mais variados projetos”, finaliza.
Recentemente, o BomConsórcio se tornou a primeira empresa brasileira do segmento de consórcios a ser certificada como B Corporation, consolidando seu compromisso com a pauta ESG previsto em seu objeto social e nas atribuições do quadro de administradores. A certificação reflete o empenho da companhia na promoção de impactos positivos para a sociedade e o meio ambiente.
Foto de destaque: Jorge Freire, fundador e CEO do BomConsórcio.