Fundada em 2021 a partir da fusão de Geru e Rebel, duas das principais fintechs de crédito do Brasil, a Open Co tem como missão levar crédito justo para mais pessoas, acirrando a competição em um mercado ainda dominado pelos bancos tradicionais. A fintech acaba de receber um aporte de R$ 150 milhões liderado pela IFC e Goldman Sachs. Também participaram da rodada: Raiz Investimentos, além da Monashees, LTS, Chromo e Sampa, que já tinham participado de aportes anteriores.
“O aporte será utilizado como combustível para darmos continuidade ao nosso trabalho e vai nos dar a oportunidade de investir ainda mais em tecnologia e novos produtos”, diz Rafael Pereira, cofundador da Open Co.
A IFC tem como objetivo identificar e investir em oportunidades de fintechs que possam ampliar o acesso ao financiamento e promover a inclusão financeira no País – missão compartilhada da Open Co.
“A estratégia da IFC para o setor financeiro na América Latina e no Caribe inclui apoiar a inclusão financeira, alavancando tecnologias digitais e modelos de negócios inovadores, como o da Open Co. Players que estão na liderança desse setor podem desempenhar um papel importante em melhorar o acesso aos serviços financeiros no Brasil”, diz Carlos Leiria Pinto, gerente geral da IFC no Brasil. “O investimento da IFC irá ajudar a empresa a expandir suas atividades, permitindo uma precificação melhor do crédito, por meio de uma análise do risco mais eficiente. Isso irá promover uma competitividade maior no mercado de crédito sem garantias, que é um dos mais caros no Brasil”, acrescenta.
Até o início deste ano, a fintech já originou mais de R$ 1,5 bilhão em empréstimos e a previsão é de originar mais R$ 1 bilhão em 2021. “Queremos garantir que todos os brasileiros tenham acesso a crédito, oferecendo um serviço excelente e atendendo às diferentes situações em que um cliente usa crédito “, diz Sandro Reiss, cofundador da Open Co. “Permanecemos otimistas com o potencial do mercado de fintechs no Brasil e estamos felizes em fazer parte da história da Open Co”, acrescenta Brian Levin, membro da área de Investimentos Estruturados da Goldman Sachs. “Temos um modelo de negócio que é sólido e sustentável a longo prazo e estamos entusiasmados por ter o IFC e a Goldman Sachs como investidores”, completa Reiss.
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