A CapTable, plataforma especializada em investimentos em startups e que tem a StartSe como sócia, acaba de anunciar seu primeiro exit em dois anos de existência. O Alter, primeiro e maior banco digital de ativos alternativos do Brasil, acaba de ser negociado em uma transação milionária com o Méliuz S/A.
Há menos de um ano o Alter realizava sua rodada de captação com a CapTable. Na ocasião, a startup recebeu R$ 2 milhões em aporte de 768 investidores. Conforme o Fato Relevante comunicado pelo Méliuz ao mercado, a negociação foi fechada em torno de R$ 25,9 milhões.
Este anúncio marca a trajetória da CapTable por ser se tratar da primeira startup que completa o ciclo dentro da plataforma que vai da oferta de captação até à venda para um grande player, dando retorno aos seus investidores muito acima da média de outras opções do mercado.
Com o anúncio, Paulo Deitos, cofundador da CapTable, reforça a importância desta transação para todo o ecossistema de investimentos em startups, não somente para a CapTable e seus investidores.
“Esta negociação mostra a importância dos investimentos em startups. Aquela desconfiança que percebemos no começo da nossa trajetória está deixando de existir. Até então, estávamos criando uma tendência de conseguir fechar captações em tempo recorde. Com a aquisição do Alter pelo Méliuz, conseguimos também testemunhar um exit de uma fintech captada pela nossa plataforma em apenas nove meses, o que é um tempo considerado ágil pelo mercado. É uma satisfação muito grande termos participado em um momento decisivo desta história de sucesso”, comemora Deitos.
Do hub de investimentos para a B3
Quando o Alter encerrou sua captação na plataforma de investimentos desenvolvida pela CapTable em outubro de 2020, a startup tinha um Valuation de R$ 15 milhões. Nove meses depois, a fintech foi adquirida por uma empresa listada na B3, tendo valorizado mais de 73% desde a rodada realizada pela CapTable.
Para o cofundador da CapTable, Guilherme Enck, a negociação reforça a importância do mercado de investimentos em startups no Brasil. “Esta operação reforça a credibilidade do investimento online em startups, afinal, temos uma empresa listada na Bolsa de Valores adquirindo uma startup que há menos de um ano estava recebendo investimentos conosco”, comemora Enck.
Com a negociação, o retorno proporcional aos investidores se torna o maior no país neste tipo de operação. Segundo a CapTable, cada investidor deve receber cerca de 73% maior que o valor investido em outubro do ano passado.
Nova Economia
Sempre buscando apoiar e proporcionar suporte a empreendedores que estejam construindo empresas inovadoras e diferenciadas para o mercado, a CapTable cria conexões entre investidores e todos os envolvidos no ecossistema de investimentos em tecnologia.
Além do hub de investimentos, há também a possibilidade de realização de captações privadas com o mesmo time de especialistas que tocam a operação do investimento coletivo.
“Os investimentos em startups nunca foram unanimidade entre os brasileiros, mas com o crescimento apresentado neste ano, podemos perceber que o mercado está ficando cada vez mais maduro, e tende a se tornar uma frente ampla em um futuro próximo”, destaca Enck.
Foto de destaque: Paulo Deitos e Guilherme Enck, fundadores da CapTable/ Créditos: Israel Baruk.
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