A pesquisa realizada pela Locaweb em parceria com a Conversion analisou as dificuldades dos brasileiros em relação a habilidades digitais. O levantamento identificou que muitas competências essenciais no mercado de trabalho ainda são pouco dominadas por grande parte da população adulta conectada à internet.
Entre os principais desafios apontados estão a análise de dados e métricas, citada por um grande número de entrevistados. A criação de sites e blogs também figura entre as habilidades menos desenvolvidas, assim como a produção e venda de infoprodutos, como e-books e cursos online. Outros pontos que geram dificuldades incluem a realização de transmissões ao vivo, a configuração de e-mails profissionais e a integração de ferramentas digitais.
A pesquisa revelou que apenas 29% dos brasileiros possuem domínio sobre operações digitais básicas, como anexar arquivos em e-mails ou copiar documentos, o que reforça as lacunas existentes na formação digital da população. A falta de familiaridade com esses processos reflete diretamente nas oportunidades de trabalho e desenvolvimento profissional, tornando-se um obstáculo para quem busca crescimento no ambiente digital.

Em um cenário cada vez mais competitivo, dominar certas competências se torna um diferencial. Os entrevistados destacaram que, para ter sucesso em 2025, será fundamental ter conhecimento em Inteligência Artificial (81%), gestão de anúncios pagos (57,2%) e habilidades com planilhas (43,6%). Esses fatores podem determinar o desempenho de profissionais diante das demandas do mercado.
A carência de habilidades digitais impacta diretamente a capacidade de adaptação às novas tecnologias. Muitos entrevistados relataram que a dificuldade em lidar com ferramentas digitais prejudica suas chances de crescimento na carreira. Além disso, 50% afirmaram que não se sentem preparados para assumir novos desafios profissionais devido à falta de domínio dessas competências.
A Inteligência Artificial tem sido um recurso utilizado para minimizar essas deficiências. Ferramentas como ChatGPT e Meta AI vêm auxiliando profissionais no aprendizado de novas habilidades, permitindo maior autonomia no desenvolvimento digital. Cerca de 70% dos entrevistados relataram que conseguiram aprimorar suas capacidades utilizando essas tecnologias, demonstrando o impacto positivo dessas ferramentas na qualificação da mão de obra.
Além da IA, a busca por cursos online e treinamentos específicos tem sido outra estratégia adotada para melhorar as competências digitais. Muitos profissionais vêm investindo em capacitação para reduzir a defasagem tecnológica e aumentar suas chances no mercado de trabalho. O aprendizado contínuo se tornou uma necessidade, considerando que o avanço das ferramentas digitais tende a acelerar ainda mais nos próximos anos.
A pesquisa ouviu 500 brasileiros adultos conectados à internet, abrangendo todas as regiões do país. O estudo teve um índice de confiabilidade de 95% e margem de erro de 3,3 pontos percentuais. Os entrevistados responderam a cinco questões sobre suas dificuldades com tecnologia, impactos na carreira e estratégias adotadas para melhorar suas habilidades digitais. A análise dos dados possibilitou a elaboração de rankings, identificando as competências menos dominadas e os principais desafios enfrentados pela população.
Dificuldade com habilidades digitais pode se tornar um fator limitante para quem busca crescimento no mercado de trabalho. Com a evolução das exigências profissionais, ter conhecimento em ferramentas tecnológicas deixou de ser um diferencial para se tornar um requisito básico. Empresas priorizam profissionais que demonstram facilidade em lidar com inovação e adaptação às novas demandas.
A tendência para os próximos anos indica um aumento na necessidade de capacitação contínua. Uma rápida transformação digital exige que profissionais invistam em aprendizado constante para acompanhar as mudanças do mercado. A resistência em adquirir novas habilidades pode resultar em perda de competitividade e limitações no desenvolvimento profissional.
Outro ponto relevante do estudo é a relação entre a educação formal e a capacitação digital. Muitos entrevistados apontaram a falta de acesso a cursos específicos como um dos fatores que contribuem para a dificuldade em desenvolver competências tecnológicas. A ausência de programas de formação voltados para habilidades digitais tem impactado diretamente a qualificação profissional, evidenciando a necessidade de investimentos nessa área.
O estudo também indicou que a familiaridade com tecnologia varia entre diferentes faixas etárias. Enquanto os mais jovens demonstram maior facilidade em aprender novas ferramentas, profissionais mais experientes enfrentam desafios adicionais na adaptação ao ambiente digital. Esse fator reforça a importância de políticas voltadas para inclusão tecnológica, garantindo que todos os grupos tenham acesso ao aprendizado necessário para se manterem ativos no mercado de trabalho.
Com a crescente digitalização dos processos empresariais, a exigência por profissionais qualificados continuará aumentando. Empresas buscam colaboradores que possuam domínio sobre análise de dados, gestão de plataformas online e automação de processos. A demanda por essas competências deve se intensificar nos próximos anos, tornando essencial que os profissionais invistam no aprimoramento de suas habilidades digitais.
A pesquisa reflete a necessidade urgente de capacitação digital no Brasil. O desenvolvimento de habilidades tecnológicas não apenas amplia as oportunidades de trabalho, mas também melhora a produtividade e eficiência no ambiente corporativo. A adoção de estratégias para reduzir essa lacuna pode contribuir significativamente para a inclusão digital e o fortalecimento do mercado de trabalho no país.

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