Antes tarde do que nunca. O Inpi, escritório nacional de patentes, lançou nesta semana um sistema online para depósito de patentes que quer reduzir o período de espera para tirar uma patente no país –há quem diga que esse processo dura dez anos atualmente no país. As informações foram divulgadas pela Agência Brasil.
O novo sistema foi batizado de e-Patentes e, pasmem, o presidente do Inpi diz que o depósito online “traz vantagens em relação ao depósito em papel” (insira aqui a sua corujinha do ORLY).
“Quando você faz o preenchimento dos formulários eletrônicos, o formulário critica o que está sendo preenchido e os erros que a máquina consegue identificar são evitados já na hora do preenchimento. Além disso, como o formulário é transmitido por via eletrônica, não tem manuseio, não tem que digitalizar. Então, não tem extravio, não tem perda de informação na digitalização. Produz uma entrada de dados para o Inpi muito mais simples, ágil, limpa e livre de erros. Isso agiliza o exame”, disse Jorge Ávila.
Segundo Jorge, o sistema emite um comprovante com um código QR que permite acompanhar o andamento do pedido.
A Agência Brasil afirma que o Inpi tem a meta de chegar ao fim de 2014 com capacidade de processamento de 50 mil patentes por ano. Só então, Jorge prevê que o Inpi poderá funcionar com prazos como os que são “oferecidos em qualquer escritório eficiente do mundo”.
Outros dados da agência: Em 2012, as decisões sobre patentes no Brasil envolveram 32.574 processos, “devido a um estoque elevado de pedidos de patentes de anos anteriores para ser arquivado”. Para 2013, a estimativa é que esse número caia para 22 mil.