A TerraMagna levantou US$ 40 milhões em novos fundos de capital e dívida do SoftBank Latin America Fund, Shift Capital e Milenio Capital, com a participação de investidores antigos.
Anteriormente a empresa levantou US$ 2,2 milhões da ONEVC, MAYA Capital, Accion Venture Lab, The Yield Lab e Canary. Com o montante, a perspectiva da agtech é expandir sua presença regional e diversificar sua oferta de produtos financeiros.
A TerraMagna fornece financiamento integrado no campo por meio de parcerias com varejistas, indústrias e outros membros da cadeia de valor que já têm um relacionamento local de longo prazo com os agricultores, gerenciando seus fluxos de trabalho de vendas e análise de crédito. A integração com esses processos permite que a startup resolva a falta de informações sobre a saúde financeira dos agricultores e o desempenho de crédito, que é então aproveitado juntamente com fontes de dados alternativas para avaliar com precisão a credibilidade do agricultor e disponibilizar empréstimos.
Desta forma, os agricultores podem fazer compras de forma mais simples, rápida, barata e com uma oferta mais diversificada, enquanto os varejistas e indústrias impulsionam mais vendas – em alguns casos, o aumento da receita foi superior a 20%, dobrando o resultado final.
“Apesar do agronegócio representar mais de 25% do PIB brasileiro, a falta de serviços financeiros básicos é um dos maiores entraves para a continuidade do desenvolvimento do setor. Unindo nossa expertise em finanças estruturadas com a distribuição e tecnologia da TerraMagna, desenvolvemos os produtos financeiros mais adequados para o setor – iniciando a construção daquele que se tornará o maior banco brasileiro do agronegócio. Estamos felizes por ter participado, ao lado da SoftBank e da Shift Capital, na estruturação de um negócio para melhor agilizar o crescimento da TerraMagna”, afirmou Gustavo Ahrends, Sócio-Diretor da Milenio Capital.
“O crédito tem sido a força vital onipresente que manteve a agricultura funcionando, mas para que seja capaz de atingir esse papel crucial, não precisará apenas funcionar. Ele precisará ter os incentivos de longo prazo adequados, mentalidade e perspectivas que apenas empresas saudáveis podem se dar ao luxo de ter. É exatamente essa penetração na cadeia de valor, somada ao seu potencial catalisador, que torna o crédito o melhor meio para disseminar essa transformação. Agradecemos aos nossos investidores, cuja ajuda será inestimável nesta longa jornada para ajudar a agricultura a realizar sua tarefa vital de continuar a nutrir o mundo”, explicou Bernardo Fabiani, CEO da TerraMagna e especialista em concessão de crédito para o agronegócio.
* Foto destaque: Rodrigo Marques, diretor de operações e cofundador e Bernardo Fabiani, CEO e cofundador da TerraMagna.
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