Em 2022, conceitos como metaverso e NFT começaram a ganhar alcance e a conquistar o interesse de um público mais amplo, não apenas conhecedores do mercado de Web3. “O que é NFT?” foi um dos termos mais buscados no Google durante o ano, segundo relatório de trends da própria plataforma. Para 2023, a expectativa é que estes tópicos continuem em alta, com algumas novas tendências se juntando a eles.
Gui Barbosa, COO da bayz, startup brasileira focada em jogos Web3 e metaverso, ressalta que o próximo ano deve marcar a consolidação de algumas tecnologias, enquanto outras começam a ganhar notoriedade.
“Os blockchain games tiveram um momento importante em 2022, com maior conhecimento do mercado. Para o próximo ano, devemos ver mais jogos e projetos multichain, ou seja, operando em várias redes. Isso deve aumentar ainda mais o interesse de gamers e contribuir para a consolidação desse mercado”, comenta. “Por parte das empresas, esperamos ver soluções mais simples e voltadas para o usuário final, o que facilitará a adesão ao mercado e contribuirá para expandir conceitos que já são um pouco mais falados, como metaverso e colecionáveis digitais”, acrescenta Gui Barbosa, COO da bayz.
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Confira a seguir as 3 tendências listadas pela bayz para o mercado de Web3 em 2023:
Multichain games e colecionáveis digitais
Os blockchain games já são uma realidade e permitem que os adeptos desses jogos utilizem ativos conquistados em um determinado game, como moedas, armas, ou personagens, em outros títulos. Isso amplia a possibilidade de monetização, rendendo criptomoedas ou colecionáveis digitais para os usuários utilizarem da forma como preferirem.
Para 2023, a tendência são os jogos multichain, ou seja, jogados em mais de uma rede descentralizada. Isso quer dizer que o jogador poderá escolher a cadeia com taxas mais atrativas ou de processamento mais rápido, não ficando refém de uma única blockchain para monetizar suas partidas.
Seguindo essa tendência, a Phantou — carteira de criptomoedas da Phantom – anunciou recentemente a fase beta da integração com as cadeias Polygon e Ethereum. A previsão é de que o lançamento oficial ocorra ainda no primeiro trimestre de 2023, permitindo a interoperabilidade entre essas blockchains.
Vale ressaltar que este movimento também deve impactar os colecionáveis digitais, que devem ganhar ainda mais relevância no mercado para acompanhar o movimento de interoperabilidade e monetização dos jogos em Web3.
Mais pessoas e marcas no metaverso
Com o digital cada vez mais se tornando uma realidade no cotidiano da população, aliado a expectativa de conexão ainda maior com a chegada do 5G, o metaverso deve se consolidar como uma realidade e ganhar mais espaço em 2023, inclusive na dinâmica de grandes marcas. Segundo a pesquisa “Jogos em web3: Potencial de Adoção na População Gamer Brasileira”, realizada pela bayz em parceria com a Offerwise, a maioria dos consumidores espera ver as empresas dentro dessa nova realidade em breve.
Além disso, 70% dos entrevistados disseram que gostariam de ter a chance de fazer um upgrade em suas atividades de educação e aprendizado por meio do metaverso, enquanto 66% estão super interessados em participar de eventos esportivos no mundo digital.
E as organizações já estão de olho nesta tendência. Segundo o Gartner, a previsão é de que até 2027 mais de 40% das grandes instituições em todo o mundo esteja inserida nesta realidade, seja por meio de Web3, nuvem, realidade aumentada ou gêmeos digitais.
Democratização da Web3
Especialistas consideram que a Web3 caminha para um momento de amadurecimento. Se no início a indústria se desenvolveu com negócios muito mais voltados para inovação tecnológica e muitas vezes de difícil compreensão para o usuário em geral, agora a tendência é focar na usabilidade. Em 2023, o mercado de Web3 deve trabalhar para simplificar o conceito e aproximá-lo de um público mais amplo, democratizando o acesso a Web3 de um modo mais simples e focado na experiência.
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