Com o objetivo de estar entre as três principais instituições financeiras do País, a plataforma de investimentos Warren, que em abril deste ano recebeu seu terceiro aporte de financiamento, no valor de R$ 300 milhões, em um pool liderado pelo fundo soberano de Singapura, o GIC, anunciou a aquisição da corretora e distribuidora de títulos Renascença DTVM. Os valores da aquisição não foram revelados.
Dealer do Banco Central e do Tesouro Nacional, a Renascença está presente no mercado financeiro e de capitais desde 1976, direcionando suas atividades a operações de Renda Fixa e de Open Market junto a mais de 300 clientes institucionais ativos, onde adquiriu, ao longo dos anos, grande notoriedade no mundo Institucional, por sua transparência, serviço e atendimento aos principais players institucionais.
Com este movimento, a Warren deve evoluir ainda mais no segmento institucional. A aquisição também faz parte da estratégia de transformar o mercado institucional, assim como já é para o varejo, descomplicando e oferecendo serviços mais transparentes, ágeis e com o que há de mais moderno em tecnologia.
“Hoje mais de 70% do volume financeiro negociado no Brasil é promovido pelos clientes institucionais. Mesmo com essa representatividade, poucas inovações e melhorias foram levadas para esse mercado. A união com o timaço da Renascença representa nosso desejo de estar na vanguarda do mercado institucional, onde, além de mantermos a transparência e confiança no serviço prestado, acrescentaremos nosso DNA de tecnologia para entregar uma experiência ainda mais completa aos nossos clientes”, explica o sócio e Diretor Institucional da Warren, Luís Pauli.
A novidade também possibilitará o cross selling entre serviços já existentes na Warren, bem como a estruturação de novas mesas e a criação de novos segmentos e produtos. “Já navegamos no mundo Institucional há praticamente dois anos e estamos agora ainda mais empolgados com a vinda da Renascença. Temos certeza que com essa união de forças passaremos a ser um dos principais players do mercado institucional no Brasil”, completa o CEO da Warren, Tito Gusmão.
Para o diretor Fábio Muniz, da Renascença, a aquisição representa a continuidade do trabalho desenvolvido por seu pai, Waldir, sob uma nova perspectiva. “Sempre tivemos muita relevância em nichos específicos do mercado financeiro e também como instituição. Essa integração da empresa pela Warren certamente vai ajudar a impulsioná-la a ser uma das maiores corretoras do país.”
A transação, que não teve o valor revelado, será feita por meio de troca de ações e por pagamento em dinheiro. As empresas permanecerão operando de maneira independente. A operação ainda precisa da aprovação do Banco Central para ser concluída.
Foto de destaque: Tito Gusmão, CEO da Warren e Luís Pauli, Sócio e Diretor Institucional da Warren.