A TransferWise, empresa de tecnologia financeira especializada em envio de dinheiro internacionalmente, recebeu a aprovação do Banco Central para constituir uma corretora de câmbio no Brasil.
A fintech oferece seus serviços no país desde abril de 2016, atuando como correspondente cambial, com o apoio de bancos locais. Desde então, os clientes já movimentaram mais de R$ 26 bilhões do e para o Brasil.
“O Brasil se tornou um dos cinco mercados prioritários da TransferWise com um crescimento majoritariamente orgânico, que foi 57% maior do que a média que vimos nos países em que atuamos. Há demanda crescente no mercado, que sofria com opções caras e ineficientes para enviar dinheiro para o exterior. Muito se fala sobre a dificuldade de entrar no setor financeiro no Brasil, mas desde o primeiro contato fomos muito bem recebidos pelo Banco Central e somos gratos pela oportunidade de expandir a nossa operação no país”, afirma Diana Ávila, líder da TransferWise na América Latina.
A licença chega após mais de dois anos de espera, seguindo o processo de acordo com a regulação local, e deve ajudar a empresa a reduzir ainda mais suas tarifas no país. “Atualmente, enviar dinheiro com a TransferWise no Brasil já é 3 vezes mais barato do que com instituições financeiras tradicionais. Com a licença de corretora de câmbio, esperamos reduzir ainda mais nossas taxas, otimizando custos e oferecendo uma experiência ainda melhor para os nossos clientes”, esclarece Diana.
Hoje, a média do custo de envio pela TransferWise é 1,5% por transferência e, sem a necessidade de usar bancos parceiros em suas operações de câmbio, a empresa quer aproximar o valor no Brasil à sua média global, que é atualmente de 0,74%. Como próximo passo a empresa pretende, além de diminuir os custos, ampliar seu portfólio de serviços.
O foco será incluir novas naturezas de envio – permitindo que pessoas físicas enviem dinheiro, por exemplo, para empresas. “Iniciamos esse processo no fim do ano passado, permitindo que as pessoas transfiram dinheiro para instituições de ensino. Sem a necessidade de integrar nossos sistemas ao de parceiros, conseguiremos expandir o uso da nossa plataforma para mais fins com maior velocidade”, garante a executiva.