A escola de programação de origem norte-americana Kenzie Academy Brasil recebeu um aporte de R$ 8 milhões da E3 Negócios, consultora estratégica à frente de fundos de venture capital. Com a captação, a edtech irá acelerar o crescimento no país, desenvolver ferramentas e tecnologia para melhorar ainda mais a qualidade do ensino, e formar mais de 2.500 desenvolvedores web full stack ao longo de 2021 e 2022.
A Kenzie iniciou sua operação em janeiro de 2020 e já teve mais de 50 mil interessados em seu curso, posicionando-se como alternativa ao ensino superior, realizando o sonho de milhares de pessoas que desejam ingressar no mercado de tecnologia. Totalmente online, e com aulas ao vivo para todo o Brasil, o curso possui 2.000 horas de estudos, concluídas em 12 meses.
“Nos orgulhamos de ter 100% de empregabilidade dos nossos alunos após três meses de conclusão do curso de programação, o que comprova que o método realmente funciona. Além disso, contamos com dezenas de empresas parceiras para possibilitar a rápida colocação profissional dos nossos alunos”, comenta Daniel Kriger, cofundador e CEO da Kenzie.
Por meio do modelo de ‘sucesso compartilhado’, já utilizado pela maioria dos seus mais de 400 alunos, a escola oferece um método de financiamento inovador (Income Share Agreement – ISA). Com ele, o aluno paga o curso após a conclusão dos estudos e, somente, depois de conseguir colocação profissional, com remuneração acima de R$ 3 mil, quando passa a devolver 17% da renda para a Kenzie por até 60 meses.
Liderada pelos empreendedores Daniel Kriger, ex-Positivo Tecnologia, e Ugo Roveda, ex-Bcredi, a Kenzie tem como propósito transformar vidas por meio da educação, de forma rápida e prática, sem abrir mão da qualidade. “Quando identificamos o ISA como tendência no mundo, resolvemos trazer a Kenzie Academy para o Brasil para expandir o acesso ao ensino qualificado em tecnologia”, conta Kriger, cofundador e CEO da Kenzie. “Queremos diminuir a escassez de profissionais no país e elevar o nível de pessoas programadoras que entregamos ao mercado, com suporte em tempo integral do nosso time de ensino”, completa Roveda, cofundador e COO da edtech.
A carência de desenvolvedores qualificados no mercado brasileiro ainda é muito grande. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), estima-se a criação de 420 mil novas vagas até 2024, porém, a instituição também prevê um déficit anual de 24 mil profissionais por falta de qualificação. Já a consultoria McKinsey Company estima mais de 2 milhões de vagas disponíveis até 2030 na área de tecnologia.
“Precisamos reduzir a carência da falta de desenvolvedores formados com qualidade e rapidez e a Kenzie faz parte desta revolução. A formação de profissionais da área de tecnologia da informação capacitados deve fazer parte de uma estratégia de desenvolvimento nacional, pois a falta destes profissionais atrasa a digitalização de diversos setores cruciais para a competitividade e crescimento da economia brasileira”, comenta Bruno Freitas, diretor de investimentos da E3 Negócios.
Simulação do mercado de trabalho
Toda a estrutura de aprendizagem na Kenzie é projetada para simular o mercado de trabalho e o dia a dia de um desenvolvedor. Com metodologia desenvolvida por engenheiros de software do Vale do Silício, comprovada internacionalmente, a escola traz em sua grade curricular linguagens e tecnologias modernas de front-end e back-end, muito utilizadas no mercado, como HTML, CSS, JavaScript, React, SQL e Python.
“Como empreendedor, tenho conversado com diversos líderes de grandes empresas e todos dizem a mesma coisa: que faltam profissionais qualificados na área de tecnologia e que saibam o que fazer na prática. Na Kenzie, além do aprendizado prático, ensinamos soft skills, como liderança, feedback, relacionamento em equipe, diversidade, comunicação e proatividade, para que os alunos se sintam, de fato, preparados para o mercado”, explica o CEO.
Além disso, a escola tem um programa interno que tem como premissa garantir ao estudante um aprendizado de qualidade e inseri-lo no mercado de trabalho rapidamente, o que acontece por meio de mentoria de carreira e parcerias com outras empresas, como Ebanx, Banco Bari, James Delivery e Creditas, que aceleram essa contratação.
Com duração de um ano (40 horas semanais), o curso oferece mais de 2 mil horas de aulas, as quais são dinâmicas, atualizadas, com metodologia ágil e conteúdo multidisciplinar, focando nas habilidades técnicas e desenvolvendo o pensamento crítico, ensinando o aluno a buscar conhecimento. Além disso, oferece orientação e ajuda na preparação para entrevistas de emprego, montagem do portfólio, entre outros.
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