Devido ao cenário atual da economia e o isolamento social, o setor varejista passou por muitas mudanças nos últimos meses e os empreendedores tiveram que se reinventar e criar estratégias para continuar vendendo. Uma das alternativas foi apostar no comércio eletrônico, principalmente porque ele se tornou o principal canal de venda.
De acordo com um estudo realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a Konduto, antifraude para pagamentos online, o segmento registrou crescimento de 47% de pedidos em abril e um aumento de 18% no valor de tíquete médio.
Mas, para que os lojistas tenham sucesso, consigam aumentar o seu lucro e conquistar novos clientes, é necessário se atentar a alguns fatores que são determinantes para o sucesso dos negócios. Veja as dicas abaixo:
Aposte em soluções antifraudes eficientes
Os lojistas precisam investir em soluções antifraudes eficazes tanto para evitar danos com golpes e chargebacks quanto para avaliar se um pedido suspeito é uma fraude ou não. Um player que tem se destacado é a Konduto, antifraude para pagamentos online que monitora o comportamento de navegação e compra de usuário na loja virtual ou aplicativo mobile e, com o uso de filtros de inteligência artificial, calcula em menos de um segundo a probabilidade de fraude em uma transação online. Com a implementação dessa tecnologia, e-commerces e empresas de meios de pagamento conseguem ter mais eficiência nesse combate, aprovando mais vendas, reduzindo prejuízos e custos operacionais.
Outra empresa que traz como solução a segurança do comprador e da plataforma online é a FullFace, especializada em biometria facial. Por meio de sua tecnologia proprietária, a startup funciona como um CPF facial que capta até 1.024 pontos faciais sem precisar armazenar imagens. O recurso garante segurança na autenticação de pessoas, acesso à plataforma de forma segura e potencializa transações de pagamento, sem a necessidade de fornecer nenhum tipo de documento.
Ofereça opções de pagamento pensando nos mais diversos públicos
Segundo Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil, fintech brasileira especializada em processamento de pagamentos para e-commerces ao redor do mundo, a pandemia do coronavírus vai acelerar ainda mais a evolução do setor, já que incentiva consumidores digitais a realizarem compras online.
“As lojas virtuais devem estar preparadas para atender com eficiência todos os seus consumidores. Isso inclui aqueles que não estão formalmente inseridos no mercado financeiro e que se veem sem muitas alternativas de pagamento para comprarem pela internet”, explica. Atender os brasileiros que não movimentam a conta bancária há mais de seis meses ou que optaram por não ter conta em banco é um dos focos da PagBrasil muito antes da explosão da doença. Tanto o Boleto Flash quanto o PEC Flash são soluções pensadas para essa importante parcela da população.
Invista em social commerce
A covid-19 tem transformado a maneira como o público realiza compras. Com isso, as empresas também sentiram a necessidade de se reinventar, estarem cada vez mais próximas do consumidor, garantindo sua confiança e apreço pela marca. Um modelo de negócio que favorece esse contato é o social commerce, que promove a interação entre membros de uma mesma plataforma, normalmente uma rede social, para falar sobre produtos específicos e serviços.
Fabio Carneiro, cofundador do Promobit, plataforma de crowdsourcing dedicada selecionar e compartilhar as melhores ofertas, descontos e cupons do comércio eletrônico brasileiro, acredita que esse é um caminho sem volta e que irá beneficiar quem quer abrir uma loja virtual ou quem quer migrar para o digital. “Nós veremos cada vez mais empresas investindo nesse modelo, em que o lojista só paga por vendas realizadas na plataforma. Além de performance, o social commerce gera mais visibilidade e fortalece a marca da empresa, o que melhora ainda mais o custo-benefício de plataformas como o Promobit. Ou seja, você só paga se vender”, explica Fabio.
Fique por dentro das leis para não prejudicar seu negócio e o consumidor
Neste momento, os profissionais autônomos se rendem ao uso da tecnologia para oferecerem serviços e produtos por meio de plataformas online, mas segundo Arthur Braga Nascimento, CEO da Bonuz, legaltech que oferece uma solução para pequenas e médias empresas, incluindo startups, com a demanda crescente de buscas por recursos virtuais, o empreendedor não deve deixar de lado a segurança jurídica. “Sabemos que é preciso se reinventar, pensar em novas formas de cobrança para os clientes, manter o relacionamento e utilizar a tecnologia para escalar. Porém, é muito importante estar dentro das leis para que nem o consumidor e nem o profissional que está do outro lado caiam em ciladas”, explica.
Tenha um time engajado que mantenha um bom relacionamento com o cliente
De acordo com Rodrigo Correia da Silva, CEO da Suprevida, ecossistema Plug&Play que conecta consumidores, profissionais, fornecedores de produtos para saúde e informação, ter uma boa relação com o cliente é extremamente importante para o negócio.
“Trabalhe para cumprir fielmente com o que promete ao consumidor. A relação de confiança entre consumidor e vendedor continua sendo fundamental. Para isso tanto a tecnologia, processos e pessoas que dão suporte a todas as etapas: estoque, oferta, atendimento, pagamento e logística precisam ser validados e preparados para atender a demanda. Atuar no comércio eletrônico vai bem além da tecnologia”
Elimine barreiras no atendimento ao cliente
Já é sabido que é de suma importância proporcionar uma experiência encantadora para o cliente durante todo o processo de atendimento, ainda mais se tratando de contato remoto. Para minimizar os impasses, a NeoAssist, plataforma tecnológica que oferece experiência omnichannel para relacionamento com o cliente, recomenda investir em treinamento correto de operadores e em uma boa plataforma tecnológica. Com isso, direcionar a distribuição contextualizada para enviar a solicitação certa ao departamento correto, empoderando colaboradores para a tomada decisões complexas.
Outro medida que a NeoAssist indica é eliminar o labirinto de canais, possibilitando a migração de canais (do telefônico para e-mail, por exemplo, ou vice-versa) sem muitos atritos, desde que se conte com um sistema omnichannel, Por último, invista em manter um histórico unificado das interações passadas, independente do canal em que elas foram feitas, evitando a necessidade de o cliente repetir várias vezes o mesmo pedido ou solicitação.