* Por Thales Calmon
Imaginar sua companhia sem uma fonte de armazenamento física despertava certa ansiedade e insegurança nas lideranças, um receio que acabou, em partes, postergando os processos de transformação digital das companhias em diferentes níveis e setores.
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), o uso da nuvem por empresas para armazenamento de arquivos e processamento de dados cresceu 13%, alcançando 38% das empresas brasileiras em 2021.
Uma estratégia que trouxe um crescimento de 16 para 23% na capacidade de processamento quando comparado ao período anterior.
Considerado pelo International Data Corporation (IDC) como terceira plataforma, ao lado de tecnologias como mobilidade, Big Data, Analytics e Social, esse conjunto de soluções deve representar 23% do mercado, quando comparado com tecnologias tradicionais, conforme reportou uma das lideranças do Google Cloud Brasil.
Frente às necessidades recentes de conexão e segurança de informações – essa última impulsionada por questões regulatórias – esse processo se tornou inadiável: a tecnologia bate à porta e é preciso recebê-la para garantir a continuidade dos negócios. Mas o que ainda impede que isso aconteça?
Como experts em transformação por meio de soluções de tecnologia, entendemos que algumas dificuldades fazem parte do processo. A questão é como lidar com isso.
Sabe-se que os benefícios da adoção e implementação da infraestrutura em nuvem trazem ganhos em termos de economia e lucro, assim como a satisfação e engajamento dos colaboradores, mas para isso é preciso que as equipes tenham profundo conhecimento das ferramentas agora inseridas em seu dia a dia de trabalho.
Não basta adotar um ecossistema de marketing cloud, por exemplo, que ajude a promover e gerenciar ações e estratégias com foco na jornada do consumidor, se os colaboradores do setor não forem imersos em suas funcionalidades.
E o mesmo vale para outras ferramentas colaborativas ou dos aplicativos de conexão e produtividade, os quais permitem autonomia, flexibilidade e mobilidade para trabalhar com tecnologias de alto nível, se as pessoas não receberem o treinamento adequado para participar dessas inovações.
Para que esse processo aconteça com efetividade, costumamos deixar claro que o fator humano deve ser o primeiro ponto considerado.
Não à toa, hoje vemos as equipes de TI indo além da escolha de provedores e ferramentas. Liderando este desafio junto a parceiros especialistas em transformação digital, esses profissionais seguem muito mais focados em receber e replicar o treinamento necessário para levar as soluções em nuvem a um novo patamar.
Nesse sentido, a adoção de novas ferramentas é também capaz de oferecer todo o suporte necessário, conectando insights de tecnologia com comportamento humano, permitindo entender e avaliar os colaboradores que estão fazendo uso das novas soluções.
Utilizando dados do ecossistema escolhido, é possível mensurar a adoção, engajamento, colaboração, horas dedicadas e os impactos de novos aplicativos na rotina de todos que fazem parte do negócio.
Com o novo modelo de trabalho híbrido se consolidando mundo afora, o cenário da estrutura empresarial muda completamente.
Pelo bem da continuidade dos negócios e para garantir que todos possam contribuir de onde quer que estejam, de forma livre, segura, conectada e inteligente, a adoção da nuvem segue em rápida ascensão e muitas novidades devem vir por aí, muito em breve.
Thales tem um perfil empreendedor nato e ajuda empresas a se reinventarem fazendo o melhor uso das tecnologias de marketing, desenvolvendo o que existe de melhor nas soluções atuais de mercado. Com mais de 25 anos dedicados à área de tecnologia, ele é um “incomodado”, de raciocínio lógico muito preciso, que encontra soluções inovadoras para todos os novos desafios.