Nesta terça-feira (16), o Startupi acompanhou a inauguração oficial da nova sede da aceleradora Wayra, que deixa de ser na Avenida Berrini para se alocar no edifício central da Telefónica, localizado próximo ao metrô Vergueiro.
Trata-se de uma iniciativa da Telefónica Open Future, um programa global da empresa que agrega diferentes iniciativas em empreendedorismo e inovação aberta. 54 startups já passaram pelo processo de aceleração da Wayra e no momento, cinco novas startups entraram para o programa, são elas: Net Support, IndWise, Gupy, Agra e Conube. O atual portfólio da aceleradora é integrado por projetos em diferentes segmentos, como moda, saúde, comércio eletrônico, setor imobiliário, beleza, varejo, comunicação, gestão empresarial e agricultura.
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Amos Ganish, CEO da Telefónica Vivo, marcou presença no evento e se mostrou muito entusiasmado com as iniciativas do grupo voltadas para o empreendedorismo. “Me anima muito ficar em um ambiente com startups, é algo inovador, criativo e contagiante”. Ganish destaca que faz apenas dez anos que o primeiro Iphone foi lançado e em tão pouco tempo, revolucionou a maneira como as pessoas se comunicam nos dias de hoje. “Daqui há dez anos, será tudo completamente diferente com a IoT e a realidade virtual. O papel da Wayra é ajudar os empreendedores a iniciarem seus negócios para que o Brasil possa acompanhar essa revolução”, comenta ele.
Renato Valente, que nos últimos meses foi coordenador de aceleração do Start-Up Brasil, assume o cargo de novo Diretor da Telefónica Open Future no Brasil, substituindo Carlos Pessoa, que esteve à frente da aceleradora Wayra por três anos. Valente é empreendedor e sua startup, Ocapi, já passou pelo processo de aceleração da Wayra.
E a novidade não é apenas a nova sede da Wayra, durante a inauguração, foi anunciado a criação de um novo espaço para empreendedores. Nos próximos meses, a Telefónica Open Future abrirá junto com o Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações), um crowdworking em Santa Rita do Sapucaí – Minas Gerais. O espaço funcionará como uma espécie de “pré-aceleração” para empreendedores que estão iniciando seus projetos, com o objetivo de impulsionar empresas locais e incentivar jovens a colocar em prática suas iniciativas. O local será operado em conjunto com e a Ericsson e fornecerá acesso à infraestrutura, suporte técnico e mentoria gratuita para os projetos.
O espaço em Minas Gerais deve ser o primeiro de uma série de outros centros que serão espalhados pelo país. Na Espanha, por exemplo, a Telefónica conta com 22 espaços de crowdworking e a expectativa é que o número seja ainda maior no Brasil, devido a sua extensão territorial. “Ao menos cinco outros parceiros já estão em conversa com a Telefônica para a abertura de mais espaços do tipo”, conta Rafael.
Segundo Ana Segurado, Diretora da Telefónica Open Future, uma das metas do programa para 2016 é colaborar com parceiros públicos e privados que queiram apoiar e impulsionar a inovação tecnológica e o empreendedorismo em todas as suas etapas. “Os espaços de crowdworking contribuirão para que o talento permaneça no país e reverta em favor da economia local, contribuindo para a geração de empregos”, afirma.
E aí, o que acharam da iniciativa? Para ficar por dentro de mais novidades, continue acompanhando o Startupi.