*Por Natália Schifino
Empreender não é uma tarefa fácil, requer muita dedicação, foco, conhecimento, resiliência, paciência e coragem para enfrentar os desafios que surgem diariamente, é aí que surgem as comunidades. Mas, mesmo diante de tantas dificuldades, o número de novas startups tem aumentado de forma significativa a cada ano, principalmente porque há uma gama de oportunidades e necessidades de mercado a serem exploradas por meio do empreendedorismo e da inovação. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), existem mais de 14 mil startups cadastradas em sua base de dados.
Diante dos obstáculos que todo empreendedor passa no início do negócio, é interessante que este esteja imerso em uma comunidade empreendedora, pois isso o ajudará a utilizar melhor dos seus recursos internos e externos ao lidar com os problemas que surgem, e nas tomadas de decisões em geral. Nessas comunidades, os profissionais têm a ajuda de especialistas do mercado, de pessoas que já passaram pelo mesmo ou parecido problema, troca de contatos e networking com investidores e agentes do ecossistema. Isso é importante nesse começo e pode gerar relacionamentos que abrem portas.
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Isso acontece porque tais comunidades são formadas por grupos de empreendedores e pessoas com interesses em comum para compartilhar experiências e conhecimentos, com a premissa de que todos podem criar soluções melhores, ganhar competitividade no mercado de atuação, resolver possíveis gargalos ou melhorar a produtividade da equipe. Assim, as chances de atrair novos investidores aumentam, bem como a possibilidade de gerar interesse de outros players para possíveis parcerias e o fortalecimento do que é oferecido para o mercado.
Comunidades proporcionam encontros e parcerias
Nesse caso, é possível criar comunidades abertas ou fechadas, com segmentações diferentes ou mais generalistas. Independentemente disso, o mais importante é criar sinergia entre as necessidades daqueles que vão se conectar. Comunidades com interesses convergentes têm mais chances de colherem resultados, principalmente quando se trata das fechadas, já que existe uma seleção coerente para o ingresso dos membros.
Vale também ressaltar que não há uma fórmula mágica para se ter resultados expressivos dentro de uma comunidade. É importante frisar que os empreendedores devem estar interessados em utilizar as ferramentas disponíveis no ambiente e conhecer as pessoas envolvidas. Além disso, devem estar dispostos a compartilhar experiências para criar vínculos e relacionamentos, acompanhar as notícias divulgadas nos canais de comunicação e, principalmente, solicitar ajuda quando necessário, a fim de absorver mais conhecimento e oportunidades a curto e a longo prazo.
Por fim, se eu posso dar uma dica para aqueles que estão ingressando em um novo negócio, é procurar participar dessas comunidades logo no início, pois com certeza será possível colher ótimos frutos e muitos problemas podem ser antecipados ou resolvidos mais rapidamente, somente por meio da troca de experiências e mentorias com pessoas que já trilharam ou estão trilhando esse caminho e passaram por situações semelhantes. Portanto, caro empreendedor e empreendedora, não perca mais tempo e busque a comunidade que faz mais sentido para você!
*Natália Schifino é Gestora de Comunidade na WOW, uma das principais aceleradoras de startups do Brasil, que contribui com capital financeiro e intelectual ao longo de toda jornada das startups.
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