* Por João Silva
As startups de comunicação enfrentam vários desafios – a competição acirrada com empresas estabelecidas, a necessidade de se destacar em meio ao grande volume de informações disponíveis, captação e retenção de clientes, a busca por investimento financeiro, entre outros. Podemos citar, ainda, o recrutamento, a retenção de talentos e a rápida adaptação às mudanças.
As inovações do setor devem ficar atentas aos avanços tecnológicos e às novas formas de consumo. O tema cresceu com a alta das redes sociais e a mudança de paradigma de trabalho com inteligência artificial.
Inovar nunca foi tão importante para oferecer soluções que atendam às expectativas dos clientes. E uma das formas de alavancar startups de comunicação é através das venture builders. Elas ajudam a desenvolver ideias, construir um modelo de negócio, estabelecer uma marca forte, captar investimentos, contratar talentos e escalar seus negócios.
Para inovações desta área, em particular, o modelo oferece recursos valiosos visando ao desenvolvimento de plataformas de comunicação. Destaco a construção de tecnologia, a criação de conteúdo, a captação de clientes, o suporte estratégico e a utilização de corporações e ambientes para testes das soluções propostas.
Nesse sentido, há venture builders especializadas na área que entenderão as principais necessidades das startups com boas soluções, farão estratégias de acordo com o estágio da empresa, o cliente e os objetivos para colocar o produto no mercado e indicar para quem a sua solução pode ser eficiente, em função da rede de relacionamentos já construída pela venture builder.
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Por sua vez, todas as startups devem ter conhecimento e experiência no ramo. Afinal, sem acesso a pessoas que vivem as dores do mercado diariamente, é muito difícil pensar em novos problemas. Além disso, ter um dolo de negócios claro e viável; um produto ou serviço diferenciado que resolva um problema; e capacidade de adaptação às mudanças do mercado e da indústria de comunicação.
Portanto, é fundamental se comunicar bem, ter uma equipe com profissionais experientes e acesso a ambientes de teste e ecossistema para vender. Não adianta a startup receber o capital sem saber o que fazer com ele, sendo mais importante ter acesso às pessoas certas que vão abrir portas para testar as hipóteses e vender o mais rápido possível.
Outros pontos fundamentais são definir os objetivos e ter um plano sólido para alcançá-los, sabendo enfrentar os desafios e as incertezas que surgem.
* João Silva é CEO da Aduela Ventures, Primeira corporate venture builder no segmento de comunicação e entretenimento no Brasil
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