Em um cenário de distanciamento social e gradual democratização do ensino remoto, a Tera, pioneira no modelo de ensino em formato de bootcamps de tecnologia, recebeu um investimento financeiro minoritário da Arco Educação, um dos maiores grupos de educação brasileiro com capital aberto na Nasdaq. A startup planeja resolver o problema de skill gap do mercado digital por meio de cursos intensivos 100% on-line. O valor do aporte não foi divulgado.
Com o investimento, a startup planeja evoluir sua plataforma de aprendizagem digital, criando um ambiente dinâmico em que as pessoas possam transitar em diferentes formatos: consumo de conteúdo individual, aprendizado em pares, grupos de estudo, mentorias individuais e coletivas, entre outros. Ela também deve expandir seu portfólio de cursos, fortalecer sua unidade de negócios corporativos, que atende aos desafios de capacitação de empresas, e dar ênfase aos formatos mais intensivos e com financiamento ISA (Income Share Agreement) — opção em que o aluno só paga após se formar e conseguir um emprego.
A startup não descarta a possibilidade de levantar mais investimentos em um futuro próximo. “É um mercado em vias de total remodelação para o futuro, e nós estamos prontos para sermos protagonistas dessa mudança. O World Economic Forum estima que mais de 50% da força de trabalho mundial precisará de requalificação até 2022. Nosso compromisso é em ter uma experiência de aprendizagem de altíssimo nível, comparável com MIT e Stanford, mas que seja mais acessível, humanizada e digital” explica Leandro Herrera, fundador e CEO da Tera.
A Tera é pioneira no modelo de bootcamps de tecnologia no Brasil, um formato de ensino prático e intenso, de duração de nove à 24 semanas, com foco em áreas de alta demanda no mercado de trabalho e déficit de profissionais capacitados — segundo pesquisa da McKinsey, no Brasil, essa diferença em profissionais de tecnologia deve passar de 1 milhão de pessoas até 2030. A edtech já formou mais de 6 mil estudantes, que hoje ocupam posições em empresas como PicPay, Nubank e Loft.
Os cursos cobrem áreas como Product Management, User Experience Design, Digital Marketing e Data Analytics, ajudando profissionais que querem transicionar de carreira ou se desenvolver para avançar profissionalmente.
A jornada do estudante é realizada por meio de uma plataforma de aprendizado digital própria e exclusiva da startup, o LXS (Learning Experience System). É nesse sistema em que as aulas ao vivo são ministradas e todos os conteúdos remotos são hospedados — dos vídeos aos textos e exercícios. Os experts da startup, especialistas que atuam no mercado de tecnologia no Brasil e no mundo e conduzem as aulas ao vivo, já somam 180 profissionais.
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