A Sling Hub, plataforma de dados do ecossistema de startups brasileiro, recebeu um aporte de R$ 1,5 milhão. O investimento foi realizado por vários nomes importantes do mercado como Urca Angels, Ipanema Ventures, Thiago Júlio (Head de Inovação da Dasa), Camila Farani, João Kepler e Cassio Spina.
Com o aporte, a Sling deve aprimorar o seu Radar de Startups, criado pela companhia com o objetivo específico de ajudar corporações a encontrar tais empresas. A plataforma já havia recebido um montante de investidores-anjo no valor de R$ 400 mil em um momento anterior.
História da Sling Hub
A plataforma foi fundada em fevereiro de 2020 por João Ventura — investidor anjo de 14 startups incluindo Quinto Andar e Revelo — com o objetivo de facilitar a interação e o desenvolvimento de todos os participantes do ecossistema brasileiro de startups. “Nós temos uma solução focada em ajudar corporações a encontrar startups para comprar, contratar ou investir. A corporação consegue pesquisar usando mais de 40 variáveis possíveis (Ex: tamanho do time, informação sobre o founder ter empreendido ou não, volume de acessos ao site, volume de recursos levantados, etc)”.
Além disso, a companhia trabalha com 2 produtos: a Plataforma de dados de inteligência, onde é possível encontrar informações detalhadas sobre mais de 16.000 startups brasileiras e 500 investidores e o Radar de Startups, ferramenta que possui mais de 30 filtros focada em auxiliar corporações a encontrarem startups para fazer M&A ou parcerias.
Números da empresa e futuro
Segundo Ventura, mais de 5 mil usuários participam da Sling atualmente, que tem crescido 30% ao mês mesmo durante a pandemia. Ele citou uma das várias estratégias para fazer com que esses números subam ainda mais. “Aumento contínuo da captura de dados. Atualmente, estamos captando entre 50 mil e 100 mil dados de startups novos a cada semana”, conta.
O fundador acredita que mesmo após a pandemia, muitas conexões entre o ecossistema de startups que até então eram feitas off-line, isto é, de forma presencial em hubs de inovação físicos, devem deixar de existir. “Acreditamos que a maioria das startups não voltará a trabalhar em escritórios físicos e com isso, as conexões acontecerão cada vez mais de forma virtual”. Por fim, ele citou os benefícios que elas devem trazer para a empresa. “Economia de tempo e dinheiro. Antes da pandemia, era muito comum startups terem que comprar passagem de avião para conversar com investidores e corporações. Agora, essa conexões se tornaram mais virtuais”, finalizou.
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