A Sami, startup de planos de saúde para MEIs e empresas, recebeu uma captação de R$ 90 milhões em nova rodada. O cheque chega em um momento de escassez de aportes em startups e quando o setor de saúde sofre com a inflação e a demanda acumulada na pandemia.
O aporte foi liderado pela Redpoint eventures e Mundi Ventures, com a participação da Alumni Ventures, Endeavor Catalyst, Digital Horizon, Tau Ventures, e acompanhada pelos atuais investidores monashees, Valor Capital, Kevin Efrusy (Accel), Ricardo Marino (Itaú), Mancora Ventures, Mauro Figueiredo (ex-Diretor da Bradesco Saúde) e Brad Otto (ex-executivo do CVC da UnitedHealth Group, dona da Amil).
Com os recursos, a healthtech, que foi fundada por Guilherme Berardo e pelo médico Dr. Vitor Asseituno, visa implementar novas ferramentas tecnológicas e otimizar as já existentes para o atendimento aos seus mais de 18 mil membros ativos.
O novo investimento eleva para R$ 290 milhões o valor total captado pela Sami, que foi fundada em 2018. A companhia começou como uma startup que ajudava planos de saúde a serem mais eficientes, mas resolveu lançar seu próprio plano em 2020.
A startup também quer reforçar as estratégias de expansão no mercado, seguindo seu propósito de democratizar o acesso à saúde de qualidade no país – com a expectativa de, ainda neste ano, ultrapassar a marca de 27 mil membros. “Em um momento tão difícil de captação de investimento para as startups, essa captação reforça o destaque e a performance da Sami e a confiança dos investidores no potencial da empresa”, afirma Vitor Asseituno, presidente da Sami.
De acordo com Javier Santiso, fundador da Mundi Ventures, a abordagem da Sami chamou muito a atenção pelos detalhes como foi desenhada, bem como a experiência do time e sua capacidade de execução. “O Brasil é o terceiro maior mercado privado de saúde do mundo (apenas atrás de Estados Unidos e China) e entendemos que a Sami é a empresa com melhor tecnologia e produto para disruptar o setor, especialmente em um momento em que os incumbentes estão sofrendo bastante”, ressalta Santiso.
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Rumo ao breakeven da Sami
Segundo o Dr. Vitor Asseituno, para manter sustentável o crescimento da companhia, humanização, inovação e equilíbrio continuarão sendo palavras de ordem. “Nosso modelo, já praticado em países como Canadá e Inglaterra, ainda é novidade por aqui. Aliamos ciência, tecnologia e atenção primária, oferecendo ao membro, via aplicativo, atendimento personalizado guiado por um time de saúde – formado por médico de família, coordenador e enfermeiro”, afirma.
“A jornada de nossos membros é baseada em seu histórico de saúde e socioeconômico, e os cuidados preventivos e proativos são direcionados considerando tudo isso, para que a gente consiga olhar para a saúde dele de fato, de maneira integral, e não só tratar doenças”, completa o Dr.
95% dos atendimentos de atenção primária da Sami são online. “Chegamos a 95% no índice de satisfação dos clientes (CSAT) com o time de saúde – cuja a resolução dos casos ultrapassa 80%. Estamos quebrando paradigmas e fomentando a saúde no ambiente digital. E temos sido bem sucedidos nessa mudança.”
Com todas essas novidades, a Sami se vê cada vez mais sólida no mercado. “Estamos mirando o breakeven e acreditamos que é provável que ele aconteça até o próximo ano, graças ao nosso modelo diferenciado. Fechamos 2022 muito bem, com um faturamento anual de R$ 60 milhões, e queremos chegar a R$120 milhões neste ano”, conclui Guilherme Berardo.
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