A Robinhood, fintech responsável por ajudar a popularizar a negociação de ações entre jovens, disse nesta segunda-feira que captou US$ 200 milhões da empresa de investimentos D1 Capital Partners, sendo avaliada em US$ 11,2 bilhões.
Ela é uma das mais importantes fintechs do Vale do Silício, tendo consistentemente captado grandes somas em avaliações crescentes de vários investidores importantes, incluindo Sequoia Capital, Ribbit Capital e Index Ventures. De acordo com cálculos do PitchBook e da Reuters, a empresa arrecadou cerca de US$ 1,71 bilhão no total. Somente neste ano, a startup arrecadou US$ 800 milhões de dólares.
A última rodada de investimentos é considerada como precursora de uma oferta pública inicial (IPO) de ações da empresa, que se beneficiou de um aumento no volume de day trading, impulsionado por clientes presos em casa durante a pandemia de covid-19.
Alguns traders e analistas atribuíram altas entre 300% e 500% em ações de empresas como Hertz, Chesapeake, Whiting e JC Penney a investidores de varejo usuários do aplicativo da Robinhood.
A empresa foi criticada por não fazer o suficiente para moderar excessos dos usuários depois que um de seus clientes se suicidou acreditando que havia perdido mais de US$ 730 mil dólares usando o aplicativo da companhia.
Ela disse em junho que pode tornar mais difícil para as pessoas se qualificarem para operar derivativos sofisticados em sua plataforma e que vai melhorar a interface de usuário.
A empresa foi fundada em 2013 e agora tem mais de 10 milhões de contas de usuários. Os clientes da corretora têm uma média de idade de 31 anos.