Em 2018, sentindo que empresas não tratavam seus problemas com clareza e atenção, o consumidor Bruno Dollo percebeu que não existia ainda no mercado uma startup que auxiliasse nessa dor. Então, no mesmo ano, começou o negócio com MVP: nascia aí a Regera, startup que funciona como uma originadora de créditos, onde clientes que se sentem lesados e buscam por benefícios têm dois caminhos: receber agora ou receber qdo a empresa conseguir uma compensação, seja de forma administrativa ou judicial. Em ambos os casos o consumidor não paga nada e não tem nenhum risco.
Entre os cases atendidos pela Regera, a empresa auxilia consumidores que tiveram problemas de recalls em carros, funcionando da mesma forma com benefício automático ou acompanhamento de processo, além da possibilidade do consumidor apresentar uma causa em que a empresa pode auxiliar. A startup já recebeu 4 rodadas de investimentos, sendo duas rodadas de créditos e outras duas de investimentos diretos, com valores não divulgados.
“Na Regera, queremos que as grandes empresas mudem seu pensamento para que não precise que uma startup chegue até elas e lute pelos direitos dos consumidores, mas que seja algo natural, que as empresas possam beneficiar seus consumidores diretamente, seja por uma questão de credibilidade ou de reconhecimento do erro, mesmo”, comenta Bruno Dollo, fundador e CEO da Regera.
A Startup busca espaços no mercado com opções de créditos para ressarcir os clientes, entre um dos seus produtos mais frequentes, a Regera auxilia o consumidor que adquiriu recentemente um celular que não acompanha carregador, medida que foi adotada em 2020 pela Apple e seguida por outras marcas de celulares do mercado. Nessa opção, a Regera disponibiliza para o consumidor uma compensação de R$ 200 pela falta do carregador, ou a possibilidade de lutar por esse direito.
Problemas que a Regera ajuda a resolver
Além do caso do carregador, a Regera atua também em outras grandes e frequentes dores dos consumidores. O CEO explica com o que a startup se preocupa na hora de buscar crédito: “Nós temos uma série de indicadores em que elencamos a relevância da causa para o mercado e para o consumidor. Entre eles nós vemos se é para pessoa física ou jurídica e se impactou milhares de pessoas, por exemplo. Se não for um caso de oportunismo do consumidor, então vemos a recorrência do processo e uma série de questões.”
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Regera ganhando tempo para o consumidor
Como originadora de crédito, a startup procura agilizar o alcance do benefício para o cliente. Bruno comenta que os processos são únicos e que muitas vezes variam, mas que em média duram entre 4 e 7 anos. Ainda existindo a possibilidade da causa ser perdida, neste caso, a startup arca com os custos da causa pelo cliente.
A Regera possibilita que o cliente possa retirar parte desse valor para já solucionar seu problema de forma pessoal, sem que precise disputar judicialmente com a empresa que causou a dificuldade. O CEO comenta ainda que, em muitos casos, as empresas não colaboram como devem e acabam atrasando ainda mais o processo, então a Regera busca evitar essa dor de cabeça para o consumidor.
O executivo cita um caso em que foi apresentado por um cliente que comprou uma fralda que gerou problemas de saúde à criança que utilizou. Bruno conta que ao analisar o caso, ouvindo ambas as partes, a Regera entendeu que a empresa prestou todo o apoio possível, ouviu o cliente e realmente tentou ajudar, então a Regera recusou essa proposta. “Não temos interesse em passar por cima de nenhuma empresa, nosso foco é garantir ao consumidor os direitos que ele possui. Entendemos que o erro faz parte do empreender”, finaliza o CEO.
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