A Quill, empresa que quer simplificar transações imobiliárias usando IA para análise de documentos, recebeu um aporte de R$ 2,5 milhões em uma rodada que contou com o Sororitê Fund 1, fundo de venture capital voltado para startups em early stage fundadas por mulheres, e outros investidores. O valor será investido na solução da empresa, trazendo mais robustez para o produto, além de apoiar a meta de atingir o breakeven até o final de 2025.
“Nascemos para otimizar processos imobiliários que, na maior parte dos casos são burocráticos e ineficientes, principalmente quando falamos da análise de documentos para oferecer crédito com imóvel como garantia ou dar financiamento. Com o aporte, vamos aprimorar ainda mais nosso produto, investindo na evolução do nosso pilar de e novas funcionalidades, oferecendo uma solução que irá otimizar processos e facilitar a vida destas empresas”, comenta Clarissa Vieira, fundadora e CEO da Quill.
Quill quer transformar setor imobiliário e torná-lo mais tecnológico
A empresa atua como uma alavanca de inovação da cadeia de valor no setor imobiliário, que é complexa por envolver diversos players e pelo atraso na adoção de novas tecnologias. Com a Quill, companhias do mercado imobiliário podem coletar e analisar automaticamente documentos – gerando relatórios em tempo real e consolidando as informações em um único sistema.
A solução de IA da empresa também é capaz de identificar pendências documentais e oferecer insights para aumentar a eficiência e segurança das transações, o que melhora a tomada de decisões, diminui a taxa de perda e otimiza processos. A startup também está construindo um score de risco para cada transação, totalmente adaptado ao perfil de cada empresa, visando eficiência e segurança para os envolvidos.
Fundada em modelo bootstrap, em 2025 a Quill pretende aumentar o time em mais 60% e alcançar o breakeven. “Com esse investimento, nosso foco é contribuir para que esse mercado continue crescendo e que a Quill tenha o produto mais robusto, apoiando todas as pontas do processo na tomada da melhor decisão”, enfatiza Jaana Goeggel, General Partner do Sororitê Ventures.
Além da empresa ser destaque no segmento, um dos pontos que mais chamou a atenção para o investimento na startup foi a grande experiência das fundadoras, Clarissa Vieira e Letícia Parreira, que juntas somam mais de 10 anos de experiência no ramo imobiliário e já analisaram mais de 20 mil imóveis. Clarissa é uma second-time founder e atua no mercado imobiliário há mais de oito anos. Outro fator foi o tamanho do mercado, uma vez que toda transação demanda uma verificação da saúde jurídica do imóvel. Para se ter uma ideia, só em 2024, mais de 1 milhão de transações imobiliárias foram feitas, de acordo com o Datafolha.
“Sabemos que o mercado imobiliário como um todo está em expansão e que uma grande barreira é a burocracia na checagem da saúde dos imóveis. Cada transação demanda a checagem de mais de 40 documentos, imagina fazer tudo isso à mão”, destaca Erica Fridman, General Partner do Sororitê Ventures.
Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação!