O conceito de Brand Equity ou valor de marca é um ativo intangível que pode proporcionar diversos benefícios para uma empresa no futuro. Diferente dos ativos tangíveis, ele é um recurso incorpóreo controlado pela companhia e que tem se tornado bastante influente sobre a relevância em mercados cada vez mais competitivos.
Isso é o que mostra uma pesquisa da Interbrand, consultoria especializada em branding. A “Best Global Brands 2022” resumiu o último ano de iniciativas das marcas mais valorizadas do mundo. Para termos uma ideia, o valor acumulado daquelas que estão no TOP 100 do ranking ultrapassou US$ 3 trilhões, superando em 16% a média de 2021.
As marcas que se destacaram no levantamento foram Apple, Microsoft, Amazon, Google e Samsung, nas cinco primeiras posições. Todas elas integram o mercado de tecnologia. Do sexto ao décimo lugar, Toyota, Coca-Cola, Mercedes-Benz, Disney e Nike completam o TOP 10.
Você deve conhecer todas, mas faz ideia do que elas têm em comum? São empresas com bastante relevância em seus segmentos. Em outras palavras, são empresas fortes que têm marcas fortes. E marcas fortes geram boas oportunidades de negócio e impulsionam sua empresa no mercado.
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Como ativo intangível, a marca de uma empresa possui suas particularidades, no entanto outros ativos intangíveis podem beneficiar uma empresa, são as patentes, licenças, softwares, franquias, direitos autorais etc., e cada um possui o seu valor e o potencial de levar a empresa cada vez mais longe, atraindo e conquistando novos clientes.
Estima-se que os ativos intangíveis façam parte de uma parcela significativa do capital de uma organização, muitas vezes superando os elementos tangíveis. Por isso, é fundamental que tudo esteja devidamente registrado, em acordo com as Leis de Propriedade Intelectual, evitando problemas jurídicos no futuro. Por onde começar? Existem duas formas: preditiva e corretiva.
Ao atuar de forma preditiva, é possível garantir a segurança sobre a marca e outros ativos intangíveis. E nós, especialistas na área de Propriedade Intelectual, atuamos diretamente na proteção desses ativos.
Mas como gerar um valor de marca?
Então, antes do lançamento de uma nova marca, produto ou serviço, certificamo-nos de que não haja nenhuma chance de ocorrer um problema de plágio de outra empresa, o que pode resultar em danos irreversíveis. Neste contexto, também existe o outro lado: garantir à empresa que a sua marca não seja replicada de forma indevida, prejudicando seu valor no mercado.
A segunda forma é a corretiva, ou seja, agir para solucionar um problema. Vamos supor que a marca sofra com pirataria no mercado ou outra empresa utilize marca semelhante ou igual indevidamente, tudo isso interfere no seu valor e, naturalmente, impacta a competitividade em seu segmento. As Leis de Propriedade Intelectual, então, amparam a empresa que está agindo certo, trazendo as ferramentas para punição daqueles que as descumprem.
Vale enfatizar que, ao se tratar desse tipo de propriedade, é importante não sair compartilhando projetos antes de serem lançados. Para se proteger, quando a inovação ainda estiver no campo das ideias, é fundamental contar com contratos de confidencialidade contendo cláusulas de Propriedade Intelectual para os parceiros e colaboradores. O controle de informações é essencial para o pioneirismo. Lembre-se disso.
Por fim, vale destacar que a Propriedade Intelectual é mais do que uma formalidade que deve ser cumprida antes de um grande lançamento. A legislação atua diretamente na proteção dos ativos intangíveis de uma empresa, impactando o valor da marca e sua competitividade no mercado.
Por isso, é imprescindível estarmos atentos a todas as etapas do processo. Essa é a melhor forma de evitar problemas jurídicos no futuro e, quem sabe, estar no TOP 100 do “Best Global Brands” no futuro, não é mesmo?
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