* Por Patrícia Ester
Sempre gostei muito de escrever, desde muito pequena já inventava histórias e criava cenários de mundos que só existiam na minha cabeça. Passava horas debruçada em cima de um caderno velho que já não usava mais na escola, escrevendo, criando e me divertindo com a infinidade de possibilidades que poderiam surgir dentro daquelas folhas.
Durante esse tempo, a leitura também me acompanhou de perto, lembro de me inspirar em diversas autoras, mulheres que foram essenciais para que eu seguisse meu sonho de fazer da escrita uma parte muito importante da minha vida.
Ver que alguém já havia chegado onde eu almejava chegar era o maior combustível que eu precisava para continuar tentando. Aos 17, terminei o Ensino Médio, e aos 18 ingressei na faculdade, escolhendo o curso de Letras, onde me enxergava completamente, pois ali era possível compreender e fazer da linguagem o melhor portal para transmissão de histórias e geração de identificação entre pessoas.
Aos 21, iniciei minha jornada com o Marketing, usando minhas habilidades de comunicação para gerar prosperidade para negócios e conexão entre pessoas. Assim como para a escrita, me inspirei em mulheres importantes, não só do Marketing, mas de outras áreas do empreendedorismo digital, como a Cecília Barretto, a Ellen do Branding.lab e a Valeska Bruzzi. Mulheres fortes, que se colocam lá fora todos os dias, mesmo com todos os desafios de ser uma empreendedora.
O que quero dizer com tudo isso? Bom, é que talvez essa história fosse diferente. Se nenhuma dessas mulheres, que tanto me inspiram, tivesse se colocado lá fora, confrontado os ‘nãos’ recebidos e as dúvidas de muitas pessoas, talvez eu também não estivesse aqui. Sem o exemplo delas, talvez não houvesse combustível para que eu seguisse meus sonhos também.
Ser mulher, em qualquer âmbito, tem seus desafios, e mesmo já tendo conquistado tanto, ainda há muito para ser rearranjado em nossa sociedade. No mercado de trabalho, não é diferente, ainda precisamos lutar pelo nosso espaço e mostrar que podemos sim fazer a diferença. E quanto mais mulheres deixarem suas marcas, seus exemplos, por aí, mais chances temos de construir novos mindsets e inspirar outras mulheres a fazerem o mesmo.
Se a Cecília Barretto, a Ellen, a Valeska, ou algumas de minhas escritoras favoritas, como a Suzanne Collins, a Agatha Christie e a Jane Austen não tivessem exposto suas ideias, talvez eu também não estivesse aqui agora, motivada a escrever esse texto.
Nesse breve texto, a mensagem que quero deixar é para que sejamos inspirações para as próximas gerações. Se coloque lá fora, exponha suas ideias e opiniões, seu exemplo importa para o mundo e para milhares de meninas que nos terão como modelos futuramente.
Patrícia Ester é graduanda em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais e atua como estagiária de conteúdo na Hubify, uma startup do Cubo Itaú. É apaixonada pela linguagem, pelas histórias e seu poder de mudar o mundo.