A Pluggy, fintech acelerada pelo Lift Lab do Banco Central e pela Y-Combinator, do Vale do Silício, acaba de encerrar sua rodada de investimentos seed captando cerca de R$ 10 milhões. A fintech pretende utilizar os recursos da captação para alavancar o desenvolvimento de suas soluções para oferecer um escopo mais abrangente de dados e inteligência, viabilizando que mais negócios possam se beneficiar do Open Finance.
O Open Finance é o processo de troca de dados empresariais, bancários, financeiros e comerciais de uma empresa, empreendedor ou pessoa física por meio de uma plataforma apropriada para uma comunidade restrita. Mesmo com o compartilhamento, a estrutura do Open Finance garante a segurança de que os dados não serão vazados.
Como provedora do Open Finance no Brasil, a Pluggy está se movendo no sentido de servir as necessidades mais específicas de cada mercado de forma a acelerar a adoção da tecnologia. O valor captado seguirá essa onda de impacto, financiando o desenvolvimento de novos conectores e modelos de machine learning que devem simplificar e democratizar o uso dos dados, permitindo que empresas com capacidades analíticas limitadas adotem soluções sofisticadas baseadas nos dados do Open Finance. A parceria estabelecida com a B3, em fevereiro de 2022, reforça o plano da Pluggy em se tornar o principal hub de inteligência de dados financeiros do Brasil.
‘’Queremos aprimorar nosso produto e a experiência dos nossos mais de 70 clientes. Por isso, vamos investir a maior parte dos recursos no crescimento da equipe de engenharia e sucesso do cliente’’, comenta Bruno Loiola, cofundador da Pluggy.
O cenário de Open Finance já ganhou muita visibilidade na Europa e completou o seu primeiro ano no Brasil. É certo afirmar que com o passar dos meses veremos essa tecnologia gerando disrupções ainda maiores, redefinindo os papéis de bancos, fintechs e outros negócios na vida do cidadão brasileiro.
* Foto em destaque: Bruno Loiola, cofundador da Pluggy
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