* Por Eduardo Van Roost
O cenário é o seguinte: você precisa ir ao supermercado, sabe dos riscos, preocupa-se com os cuidados. Vai equipado com máscara e álcool em gel. O supermercadista também está preocupado e segue todos os protocolos de segurança determinados pelo seu estado ou cidade. Até aqui são cuidados básicos exigidos para evitar a proliferação do coronavírus.
Dentro do mercado, você pega a cesta ou carrinho, toca em um monte de embalagens que antes foram tocadas por outras pessoas. Paga com cartão e digita a senha na máquina. Após as compras, leva os produtos em sacolas plásticas para a casa. Contudo, ao chegar em casa a preocupação com a contaminação continua. É preciso uma verdadeira estratégia de guerra para tirar as compras do carro, tirar os sapatos, acomodar as sacolas em um canto, passar álcool em todas as embalagens e em cada uma das sacolas e, por fim, higienizar frutas e verduras.
Aí você diz “preciso cuidar da saúde da minha família e esse esforço vale a pena”. Concordo 100% com você! Mas você sabia que o Brasil já dispõe de uma tecnologia para ajudar os consumidores nesse sentido? O problema da contaminação nas sacolas e embalagens plásticas poderia ser reduzido. A tecnologia não é nova (ela existe no Brasil desde 2016), mas o uso nunca se mostrou tão decisivo quanto agora. Isso porque recentes testes feitos pelo laboratório Eurofins detectaram a redução de mais de 99,84% do coronavírus nas superfícies dos plásticos analisados, conforme norma internacional ISO 21702-2019. O aditivo d2pAM é um conjunto de substâncias que protege as embalagens contra a proliferação de vírus, bactérias, fungos e mofos. É uma tecnologia segura, eficaz, econômica e os componentes do aditivo estão em conformidade com os regulamentos e resoluções da FDA, da ANVISA e União Europeia para contato com alimentos, medicamentos e cosméticos. A proteção é permanente pelo tempo que o plástico existir, não sai se lavar, esfregar ou armazenar.
A solução pode ser utilizada em embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza, sacos e sacolas plásticas, cartões de crédito/débito, filmes de cobertura para terminais bancários, teclados, bandejas de restaurantes, tintas, tubulações de água, sacos de lixo, EPIs como máscaras, luvas, gorros, aventais entre outros.
Acredito que as mudanças de comportamento e de consumo serão muito significativas daqui para frente. As indústrias e marcas só adotarão novas estratégias se o consumidor exigir produtos que protegem a saúde contra doenças causadas por contaminação cruzada. A covid-19 é apenas uma das muitas doenças que podem ser combatidas com esse aditivo. Infelizmente outros vírus e doenças virão. A tecnologia trabalha a favor da saúde e chega até nós com os plásticos inovadores, que chamamos de super plásticos.
O plástico não precisa ser banido. Nós precisamos é desenvolver o consumo consciente, reutilizar, fazer o descarte e a destinação de forma correta, incentivar a criação de políticas públicas e adotar soluções mais sustentáveis. E, mais do que nunca, a indústria plástica precisa promover a Saúde Circular com práticas, produtos e tecnologias avançadas.
* Eduardo Van Roost é especialista em embalagens biodegradáveis/antimicrobianas e consultor
do Instituto Ideais.