O PayPal é a próxima big tech a demitir em massa. Cerca de 2 mil colaboradores, ou 7% do seu time, perderão o emprego. A empresa diz que foi forçada a tomar a decisão por enfrentar “o desafiador ambiente macroeconômico”.
“Devemos continuar a mudar à medida que nosso mundo, nossos clientes e nosso cenário competitivo evoluem”, diz o presidente-executivo do PayPal, Dan Schulman.
A Alphabet Inc., empresa controladora do Google, foi uma das última empresa de tecnologia a reduzir sua força de trabalho, anunciando que planeja cortar 12 mil empregos, ou cerca de 6% de sua força de trabalho. Isso equivale a uma das maiores rodadas de demissões da empresa e se soma às dezenas de milhares de cortes de empregos já anunciados pela Microsoft, Amazon, Twitter, Salesforce e Meta, controladora do Facebook.
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As empresas de tecnologia já cortaram mais de 190 mil empregos desde o início de 2022, de acordo com o Layoffs.fyi, um site que acompanha os cortes de empregos no setor. Especialistas dizem que as perdas de empregos são um indicativo de demissões futuras em um espectro de setores do mercado de trabalho.
Em outro sinal da desaceleração da indústria de tecnologia, a fabricante norte-americana de chips de computador Advanced Micro Devices (AMD) relatou uma queda de 98% no lucro líquido nos últimos três meses de 2022. A empresa também disse que espera que a receita caia em até 10% no trimestre atual. No entanto, os números foram melhores do que muitos investidores esperavam e as ações da AMD subiram após o anúncio.
Na Ásia, a segunda maior fabricante de chips de memória do mundo, SK Hynix, registrou seu maior prejuízo trimestral. A empresa registrou uma perda pior do que o esperado de 1,7 trilhão de won (US$ 1,4 bilhão) nos últimos três meses de 2022, com as vendas caindo 38%.
A empresa justificou a queda pela diminuição dos preços dos chips de computador e alertou que espera uma desaceleração em todo o setor nos próximos meses, antes de se recuperar no final do ano.
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