*Por Marcos Gurgel
De maneira simplificada, Open Innovation – ou inovação aberta – está relacionada a trocas. Por meio desse conceito, projetos são desenvolvidos de forma colaborativa e diversa. Com isso, as dores para um problema são solucionadas ou encontram caminhos para serem resolvidos a partir de múltiplos conhecimentos reunidos por um grupo diverso. Além disso, novas ideias integradas à cultura da empresa resultam em agilidade e capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado.
No iFood, essas trocas impulsionam a estratégia da companhia e promovem resultados para todo o nosso ecossistema.
Um bom exemplo foi a parceria estabelecida com uma startup brasileira, referência em farm to table, um modelo de negócio amplamente difundido na Ásia que significa cortar intermediários entre o produtor rural e o fornecedor, o que resulta na venda a preços mais competitivos para o cliente final.
A junção de conhecimentos entre nossos times internos de tecnologia, produto e marketing com a startup deu origem a uma nova loja no app, que leva frutas, legumes e verduras diretamente dos produtores rurais para a casa dos consumidores do iFood na cidade de São Paulo.
A ideia que, sob o olhar do cliente final parece simples, nasceu a partir de estudos de mercado e logística e muitas cabeças pensantes para propor uma solução inovadora, que atenda a necessidade crescente de consumo e, claro, sustentável. Bem, porque concordamos com Henry Chesbrough, Ph.D em administração de empresas que cunhou o termo Open Innovation: “inovação aberta é a maneira mais lucrativa de inovar”.
A lucratividade é um dos motivos pelos quais a inovação aberta ganha popularidade. Dados apurados pela Orbi Conecta e expostos durante a Maratona de Inovação da ArcelorMittal, em novembro do ano passado, apontam que o número de relacionamentos para Open Innovation entre empresas e startups pulou de 8 mil, em 2019, para 42.588 em 2022. Sim, cada vez mais o mercado percebe que a diversidade de opiniões, as parcerias e a liberdade de cada um em contribuir com seu conhecimento resulta em negócios com bons resultados ou expectativas para a sustentabilidade daquele projeto.
Esse número deve subir ainda mais, especialmente com a crescente adoção de tecnologias digitais, como a inteligência artificial e a Internet das Coisas (IoT) para trazer novas oportunidades para a inovação aberta, permitindo que as empresas acessem novas fontes de conhecimento e dados.
E sua empresa? Está preparada para assumir essa diversidade?
*Marcos Gurgel é diretor de Inovação do iFood, investidor em startups e empresas em estágio inicial, parceiro de empreendedores para construir e forjar novos empreendimentos e contratante de especialistas em venture capital para fazer parte da equipe do iFood LABS.
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