A edtech Motrix, especializada em desenvolver plataformas personalizadas para flexibilizar conteúdo programático de currículo escolar, recebeu um aporte de R$ 14,05 milhões do Grupo Ágathos, R$ 8,8 milhões em aporte financeiro direto e o equivalente a R$ 5,25 milhões em aportes não financeiros.
A partir do aporte, a Motrix vai ampliar seu time de desenvolvimento para criar um projeto-piloto voltado para escolas nos anos finais do ensino fundamental, que consiste na oferta de uma plataforma com conteúdos flexíveis que podem ser personalizados para cada instituição de ensino, alunos, professores e suas realidades. A previsão é que a entrega seja feita 2024, e a versão completa da interface e dos conteúdos adaptáveis esteja disponível no mercado em 2025.
“O investimento une uma empresa experiente em educação a uma startup inovadora, com objetivo de desenvolver ferramentas e materiais alinhados às necessidades das escolas brasileiras. A intenção é capacitar professores para oferecerem a melhor educação personalizada aos alunos, superando as limitações dos livros didáticos e permitindo maior flexibilidade nos conteúdos”, declara o CEO da Motrix, Ricardo Schneider.
“Hoje, as escolas recebem materiais didáticos com os temas e as atividades já definidas, sem considerar a particularidade de cada instituição e seus alunos. Com o aporte, a Motrix ganha celeridade na construção da plataforma, a fim de garantir a entrega de conteúdos flexíveis à realidade de cada instituição de ensino e seus alunos. Desta forma, será possível realizar o acompanhamento em tempo real do desempenho do aprendizado e incluir a possibilidade do desenvolvimento de outras aptidões como metodologias ativas, projetos, interdisciplinaridades e muito mais”, explica a diretora de aprendizagem da Motrix, Patricia Ferreira.
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História do investidor da Motrix
O Grupo Ágathos foi fundado há mais de 50 anos e possui 11 instituições de ensino, incluindo uma faculdade de Ensino Superior. De acordo com Maria Fernanda, as escolas do ecossistema, espalhadas por São Roque, Itapetininga, Osasco e com destaque para a sede em Sorocaba, onde está a Escola Portal, sempre chamaram atenção por tratarem de temas e conceitos a frente do tempo. A Escola Portal será a primeira a receber o projeto-piloto a ser desenvolvido com a Motrix.
“O nosso propósito em fazer negócio com a Motrix foi muito baseado no DNA dos três fundadores do Grupo Ágathos, que sempre quiseram fazer coisas para a educação e pela educação. Ser bem-sucedido do ponto de vista profissional e financeiro sempre foi uma consequência. Eles nunca olharam para a educação sem pensar em uma maneira de contribuir positivamente. E esse é o legado que queremos levar adiante com a Motrix. De contribuir de uma maneira relevante, assertiva e que vire o jogo da educação em nosso país a fim de tirarmos o Brasil do capítulo em que está preso no século XVII, com a primeira revolução industrial, sendo que estamos na quarta. Acreditar que isso vai ser positivo por meio deste projeto é o que nos anima”, afirma Maria Fernanda Tabacow, CEO do Grupo Ágathos Educacional.
Ainda segundo Ricardo, alcançar a esfera pública e influenciar as definições do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) a fim de tornar os assuntos cada vez mais digitais e adaptáveis também é um potencial da Motrix após o aporte. “Atualmente os materiais são desenvolvidos para serem distribuídos fisicamente, com o apoio de recursos digitais. Falta referência para o mercado entender de fato que conteúdos educacionais desenvolvidos completamente por meio da tecnologia são mais efetivos e acessíveis em nossa realidade. A Motrix está se consolidando para ser o norte que o setor precisa para virar a chave”.
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