* Por Daniel Dahia
Parece fora da realidade escalar ou automatizar algo tão abstrato quanto a criatividade, mas o CaaS (Creative-as-a-Service) mostrou que é possível e que existe um cenário promissor a ser explorado. Só para se ter uma ideia, estima-se que exista atualmente um mercado com valor global considerado em US$ 121,5 bilhões e mais de 8 mil martechs – uma combinação de técnicas de marketing e tecnologia – atuando para criar, comunicar, entregar, testar, medir, automatizar, integrar e ajustar os esforços de marketing.
No meio disso tudo, o CaaS foi criado para um mercado que já não conseguia lidar com o alto volume e velocidade de demandas criativas na era digital. A inspiração veio do SaaS (Software-as-a-Service), modelo flexível hospedado em nuvem que democratizou a tecnologia nas empresas em diversas áreas. E por que não aplicar essa mesma ideia no setor criativo?
Hoje, lidar com o alto volume e a velocidade de demandas é de longe o maior desafio desse mercado. A agilidade por mudanças têm pressionado as pessoas criativas e times de marketing que precisam fazer suas entregas cada vez mais rápido, algo que não era comum na era dos grandes veículos de comunicação em massa.
O Creative-as-a-service é a resposta que o mercado precisava para atender o alto número de demandas criativas exigidas atualmente – em um cenário com cada vez mais canais de comunicação e publicidade para as marcas explorarem na era da personalização.
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A solução une tecnologia a uma camada de serviços para transformar a forma como as empresas solicitam, recebem e organizam suas demandas de design. Ao todo, são três elementos que compõem um modelo CaaS ideal:
1 – Modelo de assinatura que permite aos times adaptar seu contrato de acordo com a demanda e o orçamento disponível;
2 – Tecnologia que dá autonomia para que todas as pessoas possam solicitar briefings ou alterações nas peças criativas a qualquer momento de forma ágil;
3 – Atendimento que torna os processos de feedback mais pessoais e garante a manutenção da expectativa sobre as entregas.
No Brasil, o modelo de Creative-as-a-Service já vem sendo utilizado por companhias como Heineken e Fisia (Nike), que apostaram em um modelo de assinatura de serviços que permite solicitar peças, a qualquer momento, receber as entregas até 5 vezes mais rápido do que os modelos tradicionais, além de ter uma plataforma e um squad de acompanhamento. Seja em startups, agências ou grandes empresas, produzir mais peças criativas com mais velocidade e eficiência ajuda qualquer time a atingir seus objetivos e negócios.
Em um mundo totalmente conectado e dinâmico, é importante pensar em como os processos criativos unidos com a tecnologia podem conectar grandes marcas a profissionais incríveis no mundo inteiro. É preciso quebrar a barreira e transformar o que está atrasado na indústria criativa. E é aqui que enxergamos um oceano de oportunidades para transformar, inovar, acelerar e escalar a criatividade nas empresas.
* Daniel Dahia é formado em Sistemas de Informação pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e cofundador e CRO da Faster, startup que está transformando a forma como empresas contratam serviços de design.
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