Visando ampliar e justificar a aplicação de Inteligência Artificial (I.A.) na Saúde, a healthtech Mindify anunciou um investimento de R$ 5 milhões em parceria com o Centro de Excelência em Inteligência Artificial da UFG (CEIA), uma unidade de pesquisa credenciada à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Os recursos serão provenientes de recursos próprios e de financiamentos não reembolsáveis do Sebrae e da Embrapii.
A Saúde é uma das áreas que mais podem se beneficiar pelo uso massivo de Inteligência Artificial, mas é um dos segmentos que possuem os maiores desafios. Dentre eles, destacam-se as dificuldades de coletar dados clínicos de qualidade e de provar que as sugestões da IA são confiáveis para o corpo clínico. Dados de boa qualidade são fundamentais para boa parte das técnicas de IA modernas. Contudo, mesmo com dados robustos, ainda é difícil explicar como a Inteligência Artificial funciona.
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André Ramos, CEO da Mindify, explica que a Saúde é um sistema complexo no qual todos os envolvidos têm a obrigação de fazer a sua parte corretamente e na hora certa. Para a Profa. Dra. Telma Soares, coordenadora geral do CEIA, a IA tem potencial real de ajudar a capacitar equipes de Saúde em larga escala. Porém, com ótimas perspectivas de soluções.
Ramos ressalta que o projeto visa criar algoritmos de IA capazes de sugerir condutas e de justificar essas sugestões aos profissionais da saúde. “Serão criados mecanismos simples de usar para fomentar a educação médica continuada ainda dentro dos consultórios.”
Mindify como um aliado a da saúde com inteligência artificial
Fundada na intenção de automatizar protocolos de atendimento de academias e clínicas de nutrição, a Mindify “pivotou” dez anos depois para área médica e, desde então, passou a oferecer uma nova solução que simplifica processos e minimiza a fragmentação da Saúde, oferecendo formulários capazes de coletar dados estruturados, de os validar em tempo real e de oferecer suporte à decisão, reduzindo em até 84% a burocracia assistencial ou de pesquisa clínica em comparação com o uso de um prontuário eletrônico ou formulário de pesquisa clínica tradicional, resultando na melhora substancial das margens financeiras dos serviços de Saúde.
Carlos Magno é head de Inovação no Hub Cerrado e atua no desenvolvimento de comunidades e ecossistemas de inovação e startups. É Líder de Comunidade InovAtiva 2022, membro do Colegiado de Líderes da comunidade StartupGO, facilitador do Techstars Startup Weekend® e membro do PMI® Goiania Goias Chapter.
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