Mark Zuckerberg divulgou uma carta na manhã desta quarta-feira (09) a seus funcionários do Grupo Meta anunciando o desligamento de um grupo de mais de 11 mil pessoas, que corresponde a 13% do quadro de funcionários da empresa. No último balanço, divulgado em 30 de setembro, a empresa possuía 87 mil colaboradores.
Segundo informações da Reuters, Zuckerberg disse que era responsável pelos erros da empresa e seu excesso de otimismo sobre o crescimento levou ao excesso de pessoal.
“Hoje compartilho com vocês algumas das mudanças mais difíceis que fizemos na história da Meta. Decidi reduzir o tamanho de nossa equipe em aproximadamente 13% e me separar de 11 mil de nossos talentosos funcionários”, anunciou o CEO do grupo, Mark Zuckerberg, em mensagem aos funcionários.
A empresa também planeja cortar gastos discricionários e estender seu congelamento de contratações até o primeiro trimestre. Mas não especificou as regiões impactadas ou as economias de custos esperadas das mudanças.
A chefe de recursos humanos da Meta, Lori Goler, disse que os funcionários que perderem seus empregos receberão pelo menos quatro meses de salário como indenização, informou o WSJ, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
Demissões não são exclusivas da Meta
O mercado vem passando por uma grande reestruturação. Recentemente, Elon Musk também demitiu grande parte de seus funcionários ao assumir o comando do Twitter.