Um estudo realizado pela Amcham em parceria com a Humanizadas, referência em avaliação de stakeholders, revela que o ecossistema empresarial precisa realizar uma profunda reflexão sobre o papel das lideranças e a forma como lidam com colaboradores e demais partes interessadas.
A pesquisa contou com a participação de cerca de 763 pessoas, das quais 56% ocupam cargos de alta liderança, sendo a maioria (66%) responsável por empresas de médio e grande porte. O estudo indica que, nesse novo cenário, as decisões serão baseadas em dados e será fundamental para as empresas desenvolverem habilidades de liderança em ambientes remotos e híbridos.
Os fatores que mais pressionam as organizações a passarem por mudanças são novas tecnologias e ferramentas (49%), novos conhecimentos e habilidades (45%) e maior exigência de todos os stakeholders (30%). Porém, os desafios que mais impactam na atuação das lideranças atualmente são: déficit educacional (38%), lideranças regionais (31%) e desigualdade social (25%).
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Um fato curioso constatado na pesquisa é que, embora a implementação de tecnologias e ferramentas seja o principal fator pressionando as organizações por mudanças, no estudo aparece como a última prioridade das lideranças atualmente (33%). Sendo a prioridade deles aumentar a eficiência e produtividade (59%) e aumentar a lucratividade e rentabilidade (57%).
No Brasil, o ponto forte das lideranças é o alinhamento de propósito e valores (56%) e a capacidade de adaptação e flexibilidade (48%). No entanto, sustentabilidade (27%) e uso de tecnologia para apoiar as tomadas de decisão (26%), mesmo sendo pontos importantes para melhorar a liderança e conseguir sucesso na empresa, o país deixa a desejar e precisa se concentrar em melhorar.
Dentre os participantes da pesquisa, 75% dos entrevistados são provenientes de empresas dos setores de serviços e indústria. A maioria dos participantes está localizada no estado de São Paulo (35%). O estudo também mostra que atualmente a liderança está focada em clientes (43%). No entanto, tem como objetivo focar em mais inovação (51%).
Em conclusão, o estudo destaca a importância das corporações em adotar ferramentas que aprimorem o desenvolvimento da inteligência emocional, fornecendo feedbacks construtivos e promovendo treinamentos e desenvolvimento de equipes de forma frequente.
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