A Latitud, plataforma de empreendedorismo tecnológico que oferece infraestrutura de apoio à criação e escalabilidade, para a próxima geração de startups de tecnologia da América Latina., acaba de fechar uma rodada seed de US$ 11,5 milhões da venture capital americana Andreessen Horowitz, com participação da Endeavor, Canary, FJ Labs, NfX. Além disso, os maiores nomes do mercado, como os fundadores do Nubank, Kavak, Rappi, Creditas, dLocal, Bitso, Auth0 e Cornershop, também participam como investidores no aporte.
A plataforma de empreendedorismo já auxiliou mais de 800 fundadores a levantarem US$ 250 milhões em uma avaliação coletiva de US$ 1,5 bilhão, e pretende usar o novo montante para acelerar o desenvolvimento de novos programas e soluções tecnológicas para empreendedores da comunidade.
Criada por Brian Requarth, Gina Gotthilf e Yuri Danilchenko, em pouco mais de um ano, a empresa lançou Fellowships, programas de desenvolvimento e conexão para resolver as maiores dores dos empreendedores, que possuem um NPS (Net Promoter Score – Índice de satisfação) médio de 91 avaliado pela comunidade.
Com o aporte, a Latitud impulsionará o desenvolvimento de plataformas tech para ajudar o empreendedorismo, de forma escalável, no começo de suas jornadas.
“Estamos vivendo um momento histórico em termos de capital investido em startups na América Latina, mas a infraestrutura que existe hoje para apoiar estas empresas são burocráticos e manuais. Qualquer empreendedor deveria poder abrir sua empresa, levantar capital internacional e, facilmente, gerenciar este capital”, comenta Brian Requarth, CEO e cofundador.
David Vélez, fundador do Nubank, conta sua visão sobre o impacto da Latitud no ecossistema: “Existem oportunidades enormes para startups no Brasil, mas muitas vão morrer até mesmo antes de nascer”, aponta o executivo. “A Latitud está construindo a infraestrutura que gostaria de ter tido quando comecei o Nubank.”
Requarth vendeu sua última empresa, Viva Real, por US$ 550 milhões em 2020. A empresa perdeu US$ 100 milhões na transação por ter incorporado da forma incorreta, e foi dessa experiência que nasceu a Latitud Go, primeira plataforma de incorporação internacional na América Latina, que permite que qualquer fundador incorpore uma empresa de capital de risco pronta para escala global, de forma rápida e a custos reduzidos. Além disso, a empresa também possui um pilar de investimentos, o Latitud Ventures liderado por Tomas Roggio – que inclui o primeiro “Rolling Fund” da América Latina e já investiu em rodadas pre-seed e seed de mais de 80 startups, incluindo Pomelo, BHub e Alínea.
“Onde existiam estradas de terra, a Latitud está criando autovias para que startups brasileiras possam correr. Queremos resolver as maiores dificuldades para os maiores solucionadores de problemas do nosso país. A missão é ter um grande impacto na nossa economia, na qualidade de vida do brasileiro, e na criação de novos empregos”, explica Gina Gotthilf, COO e cofundadora. Gotthilf foi uma das primeiras funcionárias na Duolingo, onde liderou Growth dos 3 a 200 milhões de usuários.
Yuri Danilchenko, CTO e cofundador da Latitud destaca que “com este aporte, a empresa continuará a construir ferramentas, totalmente, integradas para que fundadores early-stage possam lançar uma empresa, levantar venture capital e gerenciar a capitalização em um só lugar. Para isso, estamos contratando as mentes mais brilhantes do Brasil”. Danilchenko foi CTO da B2B Escale, apoiada pela Kazsek e QED.
A comunidade e os produtos criados pela Latitud, começando pelo Go, terão um grande impacto na próxima geração de grandes startups na América Latina. Estamos entusiasmados em poder participar desta missão de acelerar o empreendedorismo e crescimento de soluções tecnológicas de classe mundial feitas na região”, disse Angela Strange, General Partner da Andreessen Horowitz (a16z).
* Foto em destaque: Brian Requarth (CEO), Gina Gotthilf (COO), Yuri Danilchenko (CTO); Fundadores da Latitud.