A startup brasileira ProBrain, que oferece soluções para estimular as habilidades cognitivas e cerebrais de pessoas de todas as idades, fechou sua rodada pré-seed no valor de R$ 400 mil do Venture Capital Bossanova e R$ 400 mil do Einstein.
“Com esse aporte, vamos investir em mais ações de marketing direcionadas à expansão e exploração de novos mercados que já estão nos respondendo muito bem: o de pais e mães de crianças e o corporativo, sem esquecer do nosso público original, que são fonoaudiólogos e profissionais da saúde cognitiva”, diz a CEO da ProBrain, Ingrid Gielow.
Em 2019, a ProBrain passou pela incubação da Ertez.Bio, do Einstein, que também fez o primeiro investimento na startup de R$ 600 mil. Agora, em nova rodada, a organização investiu mais uma vez na startup, juntamente com a Bossanova Investimentos.
“Acompanhamos atentamente a evolução e os indicadores da ProBrain, e observando o crescimento e o potencial de escalabilidade, decidimos por realizar o follow-on nessa rodada”, comenta Rodrigo Bornhausen Demarch, diretor executivo de Inovação do Einstein.
O rápido desenvolvimento e a capacidade de crescer ainda mais também foram fatores que chamaram a atenção da Bossanova. “As startups nas quais investimos passam por um processo intenso para identificarmos as melhores características no time e no negócio e a ProBrain tem tudo que procuramos. Recebemos com satisfação a ProBrain em nosso portfólio de startups investidas”, afirma João Kepler, CEO da Bossanova.
A CEO da ProBrain diz que a nova rodada vai contribuir muito para que ela e seus sócios consigam conquistar seus principais objetivos. “Queremos ser uma referência nacional e mundial em soluções tecnológicas inovadoras, acessíveis, democráticas, validadas cientificamente e que impactam a compreensão, a aprendizagem e a comunicação das pessoas. Sem dúvida, esse investimento será essencial para os próximos passos”, comenta.
Gielow explica que inicialmente o foco da startup eram os fonoaudiólogos e profissionais da área da saúde. Contudo, durante a pandemia, vários pais de crianças começaram a procurar pela startup. “Isso nos mostrou um novo mercado. Para se ter uma ideia, hoje a maior quantidade de pessoas usuárias da nossa plataforma são pais de crianças (56%), superando os profissionais da saúde”, compara.
Além disso, também explica que as pessoas com mais de 60 anos formam um outro mercado potencial. “Conquistamos o segundo lugar na chamada da Aging 2.0 para Senior Techs, o que sugere nossa conexão com esse segmento.”
Outro mercado no qual a startup pretende investir é o de treinamentos corporativos. “Um de nossos produtos em desenvolvimento, o AudioFoco, avalia e estimula as habilidades de escuta ativa, que é um dos elementos da comunicação assertiva, um soft skill essencial para o crescimento profissional e desenvolvimento pessoal”, diz.