O Grupo Med+, de serviços de urgência e emergência aeroportuária, criou o AMU (Atendimento Médico de Urgência) Digital, uma plataforma online que permite a integração de toda a rede de atendimento nos aeroportos. Por meio de prontuário médico eletrônico, as informações dos pacientes ficam armazenadas em um banco de dados, facilitando a atuação, decisão e gestão dos profissionais de saúde. A Med+ é uma das primeiras empresas do setor a disponibilizar esse tipo de inovação dentro dos aeroportos no Brasil.
Por estar presente em 34 aeroportos do Brasil, o software possibilita a unificação da informação dos passageiros. Na prática, se o passageiro necessitar do atendimento do posto médico de um aeroporto e precisar novamente ser atendido em um aeroporto diferente, o sistema e a equipe médica terão fácil acesso às informações do paciente, do médico que o atendeu e das medicações aplicadas e, dessa forma, podem dar continuidade ao tratamento.
“Trouxemos essa inovação para o mercado e estamos construindo uma base de dados com sistemas estatísticos de indicadores para analisar quais são as principais queixas dos pacientes e dos passageiros em trânsito nos aeroportos e poder contribuir com avanços e crescimento dos serviços de Atendimento Pré-Hospitalar. As informações também ajudam na tomada de decisão e para a sustentabilidade da área de emergência médica e do setor de saúde”, explica a CEO do Grupo Med+, Bruna Livia.
A inovação possibilita a análise de causas de paradas cardiorrespiratórias, morte súbita e outras intercorrências que possam acontecer nas aeronaves e nas instalações dos aeroportos. O sistema possui, inclusive, classificação de risco por cor (vermelha, laranja, amarela, verde e azul), em que cada uma indica qual é o grau de emergência do paciente, colaborando para a tomada de decisão clínica e para um atendimento ágil e assertivo. São realizados de 7 a 10 mil atendimentos por mês nos aeroportos operados pelo Grupo Med+.
Dentro do dispositivo, há também a área de controle de estoque da farmácia para a gestão, de forma informatizada, de todos os medicamentos e materiais médicos que ficam armazenados no posto médico, evitando por exemplo, que determinado item fique sem estoque ou tenha seu estoque em excesso. O sistema AMU Digital está dentro da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), com acessos restritos, que possibilitam a segurança e sigilo das informações dos pacientes.