*Por Amanda Graciano
As comunidades de startups representam um microcosmo de inovação, colaboração e crescimento. Desempenham um papel crucial, atuando como catalisadores para a geração de valor e impulsionar os negócios. No entanto, a gestão dessas comunidades pode ser um desafio devido à sua natureza diversa e dinâmica.
Entender profundamente a comunidade é o primeiro passo para enfrentar esses desafios. Identificar os membros, seus interesses, motivações e desafios individuais são elementos-chave para moldar uma comunidade vibrante e engajada. Isso é ainda mais crítico quando a gestão é voluntária, algo ainda comum no nosso ecossistema, o que exige das pessoas que são lideranças nas comunidades locais, um “equilíbrio” entre dedicação de tempo e esforço.
Estratégias bem-sucedidas de gestão de comunidades muitas vezes envolvem a criação de rotinas e rituais que alimentam o engajamento dos membros. Esses rituais podem ser eventos de networking, webinars informativos ou discussões regulares de grupo. Cada um deles proporciona um espaço para a troca de ideias e colaboração.
Uma tática eficaz na gestão de comunidades é identificar e engajar os “early adopters” dentro da comunidade. Estes indivíduos influentes podem ser o catalisador do crescimento, mudança e engajamento, impulsionando o ecossistema em direção ao sucesso.
Para Richard Millington, fundador da FeverBee um renomado especialista em gestão de comunidades, pontua que, “A chave para uma grande comunidade é que ela atenda aos desejos e necessidades coletivos dos membros, não aos desejos e necessidades do gestor da comunidade.”
Explorar ferramentas digitais pode melhorar a gestão da comunidade, além disso, a utilização de análises de dados para entender o comportamento da comunidade e adaptar as estratégias pode ser muito útil, bem como, identificar se o que os membros entendem como sucesso está endereçado.
Em resumo, gerir comunidades no ecossistema de startups é uma arte delicada que exige equilíbrio, compreensão, engajamento e adaptação. Com as estratégias corretas e uma abordagem centrada no membro, as pessoas gestoras de comunidade têm um papel importante a desempenhar na facilitação de um ambiente de colaboração e crescimento, impulsionando o ecossistema de startups rumo ao sucesso coletivo. Afinal, uma comunidade de startups próspera é sinônimo de um ecossistema de startups bem-sucedido.
Amanda Graciano é economista, mentora, professora, especialista em inovação e transformação digital, além de ser uma das Top Voices do LinkedIn. Hoje lidera a operação de Corporate Venture Builder da Fisher Venture Builder, auxiliando grandes e médias empresas na disrupção e evolução dos seus mercados. Membro do Comitê de Gestão do Lide Futuro e do Conselho Consultivo da Wishe Women Capital e do Aladas, é professora na Fundação Dom Cabral e na Conquer além de, ser colunista em grandes veículos como Estadão e MIT Review Technology
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