A 100 Foods, foodtech fundada em 2018, acaba de anunciar o sucesso de sua primeira captação, através de investimento anjo, dentro da plataforma de crowdfunding StartMeUp, no valor total de R$ 750 mil. A startup busca gerar disrupção no mercado de alimentos, desenvolvendo produtos de uso cotidiano de forma mais saudável, inteligente e sustentável, sem utilização de ingredientes de origem animal.
“Este novo aporte captado agora, ainda que neste contexto social de bastante incerteza, é bem estratégico para a 100 Foods, pois nos permite focar e dar sequência no nosso planejamento de expansão da marca e, inclusive, de outros produtos que já temos testados e que deveremos lançar em breve”, adianta Paulo Ibri, fundador e CEO da foodtech.
Além de molhos de Ketchup, Barbecue e Mostarda com zero calorias, açúcares, sódio e sem conservantes artificiais, sendo apenas adoçados com Stévia, a foodtech possui também uma linha especial de maioneses, entre elas a primeira feita de proteína de ervilha, que substitui o ovo da receita e também a maionese com óleo de avocado, muito mais saudável que as tradicionais. A foodtech é acelerada pela Organica 10.4.3, que reúne um time de especialistas com experiência de mercado e muitos cases no currículo, que trabalham juntos nas suas áreas complementares.
“O brasileiro ainda tem dúvidas ao distinguir o que é produto orgânico, produto vegano ou produto saudável. Eles não têm nada em comum e a maioria das empresas utiliza essa dúvida geral como ferramenta para vender mais produtos. Nossa proposta é oferecer produtos mais naturais, saudáveis e também sem nenhum ingrediente de origem animal. Ou seja, a maionese não precisa necessariamente ter ovo e nem a quantidade exuberante de gorduras para ter o mesmo sabor que estamos acostumados a consumir e mesmo comparada às maioneses veganas de outros players do mercado, a nossa possui uma quantidade significativamente menor de calorias e gorduras totais. O óleo de abacate, é outro exemplo de uma substituição saudável que não altera o sabor”, explica Paulo Ibri.
Durante o primeiro ano de operação, os fundadores da foodtech estudaram e desenvolveram produtos pensados não só para o público fitness, mas para pessoas que buscam uma rotina mais saudável, sem deixar de lado o sabor dos alimentos. “Ainda hoje, de forma geral, pouco se entende sobre o que é natural, vegano, orgânico e saudável. É enorme o número de pessoas que estão consumindo produtos nomeados veganos ou plant based e acreditam que esses sejam produtos saudáveis apenas pela nomenclatura, o que não é necessariamente verdade para a maioria dos produtos. As marcas precisam ser cada vez mais transparentes com seus consumidores se quiserem realmente fidelizá-los”, finaliza Ibri.