
O Programa Fogo Alto está com inscrições abertas para seu primeiro edital, com o objetivo de aumentar a produtividade de negócios do setor de food service. A iniciativa, desenvolvida pela Abrasel em parceria com a Fablab, e apoiada pelo iFood, oferecerá ferramentas inovadoras gratuitamente por seis meses para aprimorar a gestão e a eficiência de estabelecimentos de alimentação.
Fogo Alto convoca startups e restaurantes para participar
O projeto é voltado para diferentes agentes do setor de food service, incluindo proprietários de pequenos, médios e grandes negócios de alimentação, gerentes e coordenadores de estabelecimentos, donos de grandes redes, colaboradores da indústria de alimentos e bebidas, além de investidores e startups do setor.
As startups selecionadas pelo programa terão a oportunidade de participar de eventos estratégicos, como a ANUGA, considerada a maior feira de alimentos e bebidas das Américas, ampliando sua visibilidade e acesso ao mercado.
Para participar, as startups devem ter MVP validado, demonstrar potencial de crescimento e escalabilidade, ter uma equipe estruturada e atuar com soluções que resolvam problemas reais de restaurantes. Os critérios de seleção envolvem empreendedor e equipe, negócio, solução, impacto no setor, grau de inovação, viabilidade técnica, escalabilidade e suporte ao cliente. Para as empresas interessadas, as inscrições estarão abertas até 16 de março.
Iniciativa vai subsidiar operação das startups nos restaurantes
O Fogo Alto opera com um modelo de fluxo financeiro que envolve empresas patrocinadoras, startups e estabelecimentos do setor. Entre os patrocinadores estão o iFood, a funtech Zig, a Bidfood, a Voxline, RATIONAL AG, Unilever Food Solutions e Bom Gourmet.
As empresas investem nas startups selecionadas pelo programa, que, por sua vez, oferecem gratuitamente suas soluções para melhorar a gestão, o faturamento, o controle de estoque e o atendimento ao cliente dos negócios participantes. O impacto positivo gerado impulsiona o crescimento do setor, aumentando compras, investimentos e o uso de insumos, o que beneficia toda a cadeia produtiva.
“A ideia para o projeto surgiu quando vi um número sobre o setor de food service que me assustou – a média da vida útil de restaurantes é de 3,8 anos. Isso significa que muitos empresários que investem suas economias ou que se comprometem com empréstimos, muitas vezes, não veem resultado dos seus esforços, porque os estabelecimentos fecham antes. A partir disso, conversei com diversos parceiros para começar a estruturar a iniciativa”, explica Gabriel Pinheiro, um dos idealizadores do Fogo Alto.
Ao atuar diretamente com os restaurantes selecionados, as startups levarão soluções voltadas para eficiência operacional, digitalização de processos e otimização de recursos, contribuindo para a competitividade e sustentabilidade dos negócios de alimentação no Brasil.As inscrições já estão abertas, e os interessados podem acessar mais informações no site do Fogo Alto.
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