Este mês, a Abrão Filho, primeira fintech de câmbio do Brasil, completa 11 anos de fundação. A empresa ficou conhecida por explorar e desmistificar a figura do correspondente bancário e cambial, através da criação de produtos e flexibilização do entendimento comercial. Também levou para o mercado o dinamismo e melhor tratamento de dados junto a players bancários com carteira de câmbio no país.
Durante sua longa trajetória no mercado, a Abrão Filho passou por todos os momentos que marcaram o cenário das fintechs no Brasil. De acordo com Leonardo Abrão, fundador da fintech, até 2018 o mercado era incerto, uma vez que as instituições financeiras tradicionais não entendiam sobre fintechs ou paytechs que trabalhassem com abertura de contas bancárias para remessas internacionais. Antes disso, foi necessária uma reeducação, para a empresa aprender onde e como poderia explorar e para os clientes entenderem como ela atuaria.
“Tivemos que parametrizar analogicamente todos os quesitos que envolvessem as políticas cadastrais, de compliance e operacionais dos players bancários que tínhamos contrato, chegamos a ser contratados por 10 bancos de middle ou ‘familiares’ simultaneamente”, comenta Abrão.
Em 2011, a grande parte dos players financeiros foram para o câmbio varejo, na modelagem de casa de câmbio, impulsionados pela medida disposta pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e Bacen (Banco Central do Brasil), para que o mercado local tivesse mais fluidez e inovação. Na contramão desse cenário, Abrão Filho seguiu outros caminhos e buscou a estruturação bancária para viabilização cambial.
No mesmo ano, quando os bancos ainda não exploravam contas específicas com finalidade cambial, a Abrão Filho investiu na CDE, contas para não residentes de modo que depositassem dinheiro em reais. Também apostou na CCME, contas correntes em moeda estrangeira, e nas contas comerciais para empresas recém-constituídas ou inativas que precisassem contratar seus câmbios.
De acordo com Luan Almeida, diretor comercial da Abrão, a fintech virou expert em operações mais volumosas e estruturadas. “Hoje somos referência no mercado de operações que envolvem abertura de conta bancária no Brasil, registros no Bacen e enquadramento cambial, tratamos de tudo simultaneamente, com prazos que deixam o mercado boquiaberto”, diz Almeida.
Há mais de 10 anos, de forma offline, a Abrão Filho pratica o que hoje é chamado de SAAS, “Bank As a Service” e “Câmbio As a Service”. Suas características inovadoras e pensamentos para além do tempo contribuíram para a fintech deslanchar e se moldar conforme a evolução do mercado financeiro.
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