A fintech Warren, corretora, gestora e administradora de investimentos recebeu um novo aporte de R$ 300 milhões, liderado pelo GIC, fundo soberano de Singapura e investidor global de longo prazo de grandes empresas como Nubank, Sankhya Hotmart e VR Benefícios. A rodada – que é o dobro do valor das duas anteriores – contou ainda com a participação dos fundos Ribbit Capital, Kaszek e Chromo Invest – investidores desde a Series A – a QED, Meli Fund e Quartz, que também entraram na Series B.
“Antes da Warren, os brasileiros precisavam escolher entre investir em produtos que rendessem pouco, como a poupança, ou via modelos conflitados com altas taxas. A Warren veio para mudar isso, com transparência e alinhamento de interesses com o cliente e, com isso, redefiniu como os brasileiros constroem seu patrimônio. A equipe une a sua profunda experiência no setor com uma forte paixão pela missão: democratizar os investimentos no Brasil. E isso já trouxe ótimos resultados, pois a Warren é hoje a maior corretora independente do País”, afirma Lauren Connelley Morton, sócia da QED.
O investimento será destinado principalmente para a área de tecnologia, com contratações de mais profissionais para seguir trazendo ao mercado as melhores funcionalidades para os clientes, tanto para investidores quanto para profissionais parceiros, e também para potenciais M&As em avaliação que possam agregar ainda mais à experiência completa que a empresa oferece. Por meio da incorporação de mais um fundo global em seu portfólio, a Warren reforça o valor que o modelo de negócios alinhado, 100% transparente e sem conflito de interesses possui para o mercado brasileiro.
“Levaremos a nossa mensagem com muito mais força para nossos clientes e parceiros de negócios. No Brasil, somos os únicos a oferecer total transparência com o cliente. Todos os outros ainda trabalham com um modelo que não trata o interesse do cliente como prioridade. Isso precisa acabar e a Warren já tomou a frente nisso. Nosso cliente está sempre no centro e nós só crescemos se o cliente cresce”, afirma Tito Gusmão, CEO da st.
A Warren se destaca no mercado por entregar uma experiência descomplicada e completa para investir, por meio da conta remunerada, do trade sem corretagem e das carteiras que podem ser criadas de acordo com objetivos. Neste último, o cliente escolhe um objetivo para investir e os produtos e a alocação são selecionados conforme o prazo e o perfil do investidor. Em contraponto ao mercado, este e outros serviços são oferecidos pela corretora em um modelo de taxa única.
É o chamado fee-based, o modelo de cobrança mais transparente e alinhado com os interesses dos clientes que uma corretora pode adotar. “Nós não inventamos a roda. A gente simplesmente distribui para todo mundo o modelo que só os super-ricos têm acesso e que já é comum em economias mais desenvolvidas, como nos Estados Unidos e Austrália, por exemplo. Por meio do Modelo Warren, democratizamos o serviço de wealth management: nossos clientes investem por objetivos, não pagam corretagem, pagam uma única taxa por todos os nossos serviços e ainda recebem de volta 100% da nossa comissão quando investem em fundos de outras gestoras na nossa plataforma”, explica Tito.
Ainda novo no Brasil, o fee-based se opõe ao Commission-based – um sistema de remuneração utilizado pelas maiores corretoras e bancos, que se baseia em comissões embutidas nos produtos que são recomendados e contratados pelos investidores, como fundos de investimento.
Outra grande aposta da corretora está em sua plataforma para profissionais do mercado de investimentos, a Warren for Business. Parte do novo aporte será direcionado para aprimorar os seus recursos tecnológicos, o que deve contribuir para a marca alcançar 400 parceiros até o fim deste ano e, assim, representar 60% do AUM da Warren como um todo, que atualmente é de 20%. Hoje, o B2B já conta com 300 profissionais conectados, que usam a plataforma Warren como um facilitador e grande aliado no desenvolvimento dos seus negócios.
A fim de ampliar sua presença tanto digital quanto física, nos últimos quatro anos, a Warren investiu tanto em pessoas quanto em escritórios físicos da plataforma. Desde a sua abertura em 2017, a empresa viu crescer em 10 vezes o seu valor sob gestão, bem como o número de funcionários – hoje conta com mais de 400 profissionais e 9 espaços no total, localizados em Porto Alegre, São Paulo, no interior de Santa Catarina e na capital do Paraná.
O grande salto foi em meio à pandemia de Covid-19. Em 2020, a empresa se dedicou em completar todo o seu portfólio de ofertas para clientes, incluindo produtos de câmbio, seguro de vida, educação, planejamento financeiro e offshore, além de iniciar seu business institucional, que ajudou a alavancar ainda mais o bom relacionamento já construído com as gestoras do mercado brasileiro. Com isso, a Warren passou a oferecer um ecossistema completo de wealth management para os seus clientes. De R$ 500 milhões em 2020, a empresa passou a somar R$ 5 bilhões sob gestão e espera conquistar, até o fim de 2021, a marca de R$ 10 bi. A ideia, segundo Gusmão, é que a expansão e contratações continuem neste ritmo.
O caminho da democratização dos bons investimentos continua
A Warren já recebeu dois aportes: em 2019, no valor de R$ 25 milhões, e em 2020, no valor de R$ 120 milhões. A primeira rodada foi liderada pelos norte-americanos da Ribbit, fundo de venture capital do Vale do Silício, investidor em fintechs como Robinhood, Coinbase e Wealthfront. Já a segunda, foi liderada pelo QED Investors, fundo de venture capital investidor de empresas como Nubank, Loft e GuiaBolso.
A Series C é a maior rodada da história da Warren e segue contando com a participação da Kaszek Ventures e com o fundo dos gaúchos da Chromo Invest e com a Ribbit – investidores desde a Series A, além da QED. Os fundos Meli Fund e Quartz, que entraram na Series B, também participam da terceira rodada da corretora e reforçam agora seu novo investimento. Para Tiago Wallau Kretzmann, sócio da Chromo Invest, o novo aporte permitirá que a Warren amplie ainda mais a oferta de produtos e serviços, trazendo uma solução completa ao investidor, seja ele pequeno ou grande. “A Chromo apoia e investe há muitos anos na transformação que a Warren vem fazendo no mercado financeiro, trazendo uma nova forma de investir alinhada com os interesses do cliente, em um plataforma única, intuitiva e eficiente”, ressalta.
Christiano Galló, sócio da Quartz, segue o mesmo raciocínio de Kretzmann. “O modelo da Warren coloca verdadeiramente o cliente no centro, buscando construir um relacionamento de longo prazo com o investidor, aumentando a chance d’ele obter bons retornos e evitando aplicações em produtos que favorecem apenas quem os vende”, reforça Galló.
Já o cofundador e sócio da Kaszek, Nicolas Berman, acredita que, mais do que nunca, as pessoas precisam contar com instituições que coloquem os interesses dos clientes em primeiro lugar. “A Warren oferece isso com muita clareza e empenho, despontando como uma terceira via, pois oferece ao brasileiro uma oportunidade única de construir seu patrimônio com segurança e levando em conta o que realmente interessa, que são os seus próprios objetivos de vida”, declara.
Nikolay Kostov, sócio da Ribbit Capital, compartilha do mesmo posicionamento do co-fundador da Kaszek: “A Warren está fazendo uma revolução na forma como o brasileiro investe. E, mesmo em períodos difíceis, como o que estamos enfrentando com a pandemia, conseguiu crescer exponencialmente, oferecendo cada vez mais produtos e serviços completos para os seus clientes. A equipe é movida por uma paixão por criar a melhor experiência, oferecendo uma plataforma digital de ponta e serviços e consultoria altamente personalizados”.
“Estamos orgulhosos de fazer parte de mais esta rodada na Warren, e ver que continuamos alinhados na missão de democratizar o acesso a serviços financeiros na América Latina”, finaliza Renato Pereira, Diretor do Mercado Livre e responsável pelo Meli Fund.
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